A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) decidiu nesta quinta-feira (19.09) ouvir o depoimento do doleiro e delator da Lava Jato, Lúcio Funaro, as portas fechadas, de forma secreta.
O pedido para o depoimento secreto do doleiro partiu do vice-presidente da CPI, Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), e dos deputados Dilmar Dal Bosco (DEM) e Janaína Riva (MDB). O presidente da Comissão, Wilson Santos (PSDB) chegou a solicitar aos colegas que o depoimento fosse aberto ao público, mas o pedido foi rejeitado pelos colegas.
Aos jornalistas, Wilson Santos declarou: “Eu irei respeitar a decisão dos membros da Comissão. Eu fui surpreendido como este requerimento de sessão secreta. Uma surpresa desagradável", comentou.
O doleiro comentou a decisão dos deputados. “Acho estranho. Eu acredito que é uma decisão que não deve ser tomada em um estado democrático de direito. Todas as CPIs tendo sido abertas para dar conhecimento a toda nação que está acontecendo no país”.
Funaro afirmou que na CPI do BNDES na Câmara dos Deputados revelou que o empresário Fernando Mendonça era o operador financeiro da JBS em Mato Grosso. “Ele mesmo disse para mim dentro da Joesley Batista em Angra dos Reis”, garantido que tem documentos que comprovariam atos de corrupção em Mato Grosso.
“Eu não tenho nada para omitir. Nada para esconder. Estou firme no meu propósito de colaboração com justiça delação premiada firmada com a Procuradoria-Geral da República”, encerrou.
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