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Política Quinta-feira, 27 de Julho de 2017, 10:39 - A | A

Quinta-feira, 27 de Julho de 2017, 10h:39 - A | A

Indignado

“Como é que pode pedir a cassação de uma prefeita que teve 80% dos votos?” indaga Jaime Campos

Rojane Marta/VG Notícias

Elencando as “benfeitorias” conquistadas na gestão da sua esposa, prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos (DEM), o secretário de Assuntos Estratégicos do município, Jaime Campos (DEM), disse que aguarda o julgamento do recurso impetrado pela gestora, contra decisão do juiz da 20ª Zona Eleitoral, Carlos Rondon Luz, que acatou Representação Eleitoral e cassou o mandato da gestora, bem como do vice-prefeito, José Hazama. A decisão quanto à cassação dos mandatos, foi proferida em 19 de junho.

VG Notícias

Jaime Campos

Segundo Jaime, Lucimar não cometeu nenhum ato ilícito que justificasse sua cassação

“Estamos com nossas receitas e despesas em dia, com mais de R$ 300 milhões de obras em andamento, mas, temos que aguardar o julgamento dos senhores juízes que compõem o colegiado do TRE/MT, quanto à cassação de Lucimar” disse.

Indignado, Jaime questionou a decisão que cassou o mandato de sua esposa e reafirmou, que Lucimar não cometeu nenhum ato ilícito que justificasse sua cassação. Ele destacou que não se pode questionar o resultado das urnas. Nas eleições de 2016 Lucimar foi eleita com mais de 70% dos votos válidos.

“Como é que pode pedir a cassação de uma prefeita que teve 80% dos votos? Uma prefeita que, indiscutivelmente, sem falsa modéstia, tem feito um trabalho exemplar, mas que acima de tudo, a prefeita não fez nenhuma divulgação que pudesse beneficia-la politicamente. Eu não vejo nenhuma coisa incoerente, ou que tenha praticado algum ato que poderia beneficia-la, em termos eleitorais. O resultado quem deu, foi as urnas, e as urnas têm que ser respeitadas, 80% não é para qualquer um” ressaltou.

Vale destacar, que o recurso da prefeita encontra-se na Procuradoria Regional Eleitoral, desde o dia 14 de julho, aguardando parecer.

Entenda - Proposta pela Coligação “Mudança Com Segurança”, a Representação acusa Lucimar, Hazama, o secretário de Comunicação Marcos Lemes e a secretária adjunta, Cida Capelassi, pela suposta prática de conduta vedada, consistente em gastos com publicidade institucional superiores ao limite permitido por lei no primeiro semestre do ano da eleição, em nítido caráter eleitoreiro, afetando a igualdade de oportunidades entre os candidatos na eleição de 2016.

No TRE/MT, o relator do recurso é o juiz membro Rodrigo Roberto Curvo. Após receber parecer da Procuradoria, o relator deverá fazer um relatório sobre a Representação e enviar ao plenário para votação.

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