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Política Terça-feira, 26 de Julho de 2022, 16:32 - A | A

Terça-feira, 26 de Julho de 2022, 16h:32 - A | A

Câmara de Cuiabá

Cattani cobra agilidade em pedido para cassar Edna; ela diz sofrer "violência política racial e de gênero"

Já a vereadora Edna Sampaio informou por meio de nota, que "não há fundamento legal para a cassação de seu mandato.”

Adriana Assunção/VGN

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) pediu que a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá investigue a vereadora Edna Sampaio (PT) por suposta quebra de decoro parlamentar ao acusá-lo de cometer crimes de homofobia em suas redes sociais. Em sua representação, o deputado alega que a vereadora foi condenada a indenizá-lo em R$ 3 mil pelo crime de calúnia, bem como, foi obrigada a apagar todas as publicações.

O pedido de investigação contra Edna, que poderia resultar em um processo de cassação, foi protocolado no dia 29 de julho, porém, Cattani esperou 27 dias para cobrar o andamento do processo na Casa de Leis. Ele se reuniu nesta segunda-feira (25.07) com o presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho (MDB), requisitando um posicionamento ainda nesta semana.

“Me reuni com o presidente Juca do Guaraná e cobrei o andamento do processo. A vereadora cometeu crimes contra minha pessoa e já foi condenada. O presidente disse que estará nesta semana com o Conselho de Ética e que me passará esta posição”, disse o deputado.

Já a vereadora Edna Sampaio informou por meio de nota, que recebeu com tranquilidade a notícia sobre o pedido de cassação. Segundo ela, já era de seu conhecimento e de sua assessoria jurídica. “Pois não há fundamento legal para a cassação de seu mandato.”

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Ela afirma que a decisão judicial de natureza cível em favor do sujeito, porém está impugnada, por ser inconstitucional. “A vereadora jamais foi condenada criminalmente, em nenhuma ocasião da vida, muito menos em relação ao deputado”, respondeu.

Edna classificou a representação de Cattani como “perseguição política” e acusou o deputado de "utilizar-se exclusivamente de sua ideologia” para tentar cassar o mandato da primeira mulher negra democraticamente eleita nesta Capital. “Repudiamos a violência política racial e de gênero”

“A vereadora denuncia a perseguição política de que tem sido alvo devido às suas posições políticas progressistas, de combate ao fascismo, à LGBTfobia, ao racismo e a todo tipo de violência. Repudiamos a banalização feita pelo deputado ao voto popular que elegeu a vereadora Edna Sampaio”, cita trecho da nota.

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