O governador Pedro Taques (PSDB) se mostrou otimista ao afirmar que não há demissões programadas e que tem boas expectativas, apesar de estar buscando alternativas para conter gastos neste momento de crise no Estado.
“Estamos passando pela pior crise econômica, temos que conter os gastos, é preciso criar alternativas. Não haverá redução de forma nenhuma, o que vai haver é redução do custo operacional, por lei os salários estão assegurados. Mas eu sou otimista e acredito que vamos conseguir e aumentar o nosso PIB no próximo ano”, disse Taques, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (14.09).
Taques relatou a reunião em Brasília onde, junto com 26 governadores, pediu apoio à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para intervir junto ao governo Federal por mais recursos para os Estados.
Pedro Taques deixou claro sua preocupação com Mato Grosso, porém, destacou que outros Estados também enfrentam a mesma crise, e estão em busca de recursos junto ao governo Federal.
O chefe do Executivo Estadual afirmou ainda, que cobrou do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o pagamento do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), uma das preocupações com a falta de recursos para operar as folhas de pagamento e a crescente demanda da saúde, que pode ser prejudicada na redução dos investimentos feitos no setor.
Pedro Taques, ressaltou que apesar de ainda não ter decretado nenhuma medida extrema em relação a crise, afirmou que em alguns casos de decreto de calamidade, tem o lado positivo no sentido de agilidade com os repasses federais. Ele exemplificou o Estado do Rio de Janeiro.
“Estamos estudando todas as possibilidades. Nossa situação é difícil, mas estamos aguardando uma resposta de uma reunião para a próxima segunda ou terça feira(19.09) com o presidente Michel Temer, para poder dar andamento nas negociações. O Rio de Janeiro decretou Estado de calamidade durante as Olimpíadas e conseguiu repasse de R$ 4 bilhões”, concluiu.
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