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Polícia Terça-feira, 30 de Setembro de 2025, 19:40 - A | A

Terça-feira, 30 de Setembro de 2025, 19h:40 - A | A

Preso no caminho

Piloto envolvido na morte da personal em VG recebeu ajuda de familiares para fugir

Familiares o levaram até o Trevo do Lagarto, onde ele embarcou em um carro de aplicativo

Nicolle Ribeiro & Isadora Sousa/VGN

A família de Vitor Hugo Oliveira da Silva, 21 anos, preso nesta terça-feira (30.09) suspeito de pilotar a motocicleta usada no assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, 33 anos, deu apoio à tentativa de fuga do jovem.

Segundo a investigação, familiares o levaram até o Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, onde ele embarcou em um carro de aplicativo compartilhado com destino a Cáceres, a 218 km de Cuiabá.

O veículo, um Space Fox, transportava outros passageiros que não sabiam quem era Vitor Hugo nem sua ligação com o crime. Ele carregava mala e mochila e disse que iria para a casa de amigos. Para a polícia, entretanto, havia indícios de que o plano poderia ser atravessar a fronteira e fugir para a Bolívia.

Segundo informações do tenente Vinícius Góes, do GAP do 4° Batalhão de Várzea Grande, Vitor Hugo admitiu que recebeu ajuda da família, que não queria que ele ficasse preso antes de se explicar.

"A princípio, o auxílio que ele informa ter recebido foi da família. Queriam que ele ficasse em liberdade até conseguir justificar ou não o que aconteceu. Ele informou ainda que iria para Cáceres, onde tem familiares, mas não descartamos a hipótese de que tentaria atravessar para a Bolívia", afirmou Góes.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu informações sobre a fuga e interceptou o carro no km 120 da BR-070. O suspeito foi preso sem resistência e encaminhado para a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, onde prestará depoimento oficial.

Rozeli foi assassinada no dia 11 deste mês, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande, com seis disparos efetuados pelo policial militar Raylton Duarte Mourão, que confessou o crime. A motivação, segundo a investigação, seria uma disputa judicial envolvendo a vítima, o PM e sua esposa após um acidente de trânsito.

Ainda conforme a polícia, Vitor Hugo trabalhava na distribuidora do militar e teria recebido R$ 500 para participar da execução como piloto da motocicleta.

 

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