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Polícia Terça-feira, 23 de Setembro de 2025, 13:50 - A | A

Terça-feira, 23 de Setembro de 2025, 13h:50 - A | A

Foi levada ao Fórum

Esposa do PM acusado de matar personal nega participação no crime

Farmacêutica alegou desconhecer plano do marido

Edina Araújo/VGN

A farmacêutica Aline Valandro Kounz, esposa do policial militar Raylton Duarte Mourão — investigado pelo assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 39 anos — apresentou-se na manhã desta terça-feira (23.09) à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá. Na ocasião, negou qualquer participação no crime e afirmou desconhecer o plano do marido.

A personal trainer foi morta a tiros no último dia 11, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande, enquanto se dirigia ao trabalho. Ela deixou dois filhos.

Durante as investigações, surgiram dúvidas quanto ao grau de envolvimento da esposa do policial militar. Os investigadores buscam apurar se ela tinha conhecimento prévio da execução e se teria auxiliado o marido na fuga. “Você sabia que ele mandou matar uma mulher? Você sabia que essa vítima tinha dois filhos? Foi você quem ajudou na fuga?” — foram alguns dos questionamentos feitos pela jornalista Angélica Gomes, do portal .

Segundo o delegado, a esposa do policial contou que, após o crime, o militar a teria ligado em tom desesperado, afirmando ter cometido “uma besteira” e pedindo que ela deixasse imediatamente o trabalho para encontrá-lo. Naquele momento, ela estava em serviço em uma farmácia.

Testemunhas chegaram a levantar a hipótese de que a esposa estaria na motocicleta utilizada no crime. No entanto, a Polícia Civil confirmou que outro homem acompanhava Raylton no veículo. “Ela não estava na moto. Quem pilotava era outro homem”, afirmou o delegado à imprensa.

Segundo relatou Aline à polícia, ela fugiu por medo, sem conhecer os detalhes do que havia ocorrido. “Parece que ela não sabia de nada. Só depois, quando se encontrou com o marido, tomou conhecimento da gravidade”, acrescentou um dos investigadores.

O caso está sendo conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sob responsabilidade dos delegados Bruno Abreu e Caio Albuquerque. Ambos evitam fornecer detalhes, a fim de não comprometer as diligências em andamento.

A farmacêutica foi encaminhada ao Fórum para passar por audiência de custódia ainda nesta terça.

Suspeito se apresentou no domingo

Enquanto Raylton se apresentou à Polícia Militar no domingo (21), sua esposa ainda é alvo de incertezas quanto ao real grau de envolvimento. O silêncio diante de determinadas perguntas reforça a cautela dos investigadores: “Você não vai falar nada, Aline? Você é inocente?”, insistem os questionamentos.

A Polícia Civil deverá ouvir novas testemunhas, confrontar depoimentos e analisar imagens de câmeras de segurança, para esclarecer o papel de cada suspeito no crime que abalou Várzea Grande.

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