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Polícia Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 08:15 - A | A

Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 08h:15 - A | A

Brasnorte

Falta de tiros e atraso em perseguição levantaram suspeita sobre PMs em assalto

Dois policiais militares estão entre os treze suspeitos

Gislaine Morais & Angelica Gomes/VGN

O tenente-coronel Franco, da Polícia Militar de Mato Grosso, afirmou nessa segunda-feira (04.08) que a falta de disparos de arma de fogo e um lapso temporal de 5 minutos durante a perseguição aos assaltantes do Sicredi em Brasnorte (579 km de Cuiabá) foram os principais indícios que levantaram a suspeita de envolvimento de policiais militares no crime.

O assalto à cooperativa de crédito ocorreu na tarde de 31 de julho, quando quatro homens armados invadiram a agência a bordo de uma caminhonete Toyota Hilux, renderam funcionários e levaram uma quantia não divulgada em dinheiro. Durante a fuga, dois reféns foram levados e liberados cerca de 10 km depois, às margens da MT-170.

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Franco explicou que, ao contrário de outras ações desse tipo, os criminosos efetuaram apenas um disparo durante todo o roubo, o que causou estranhamento entre os investigadores. “Normalmente, assaltantes usam disparos para intimidar e repelir aproximação da polícia. O silêncio nessa ação foi atípico”, destacou o oficial.

O segundo ponto que chamou atenção foi o delay de 5 minutos entre a passagem da caminhonete dos assaltantes e a viatura da PM, registrado por câmeras do sistema Vigia Mais Mato Grosso, no trecho do Parque de Exposição da cidade. Segundo Franco, antes disso, houve também um atraso inicial de 35 segundos entre a saída da agência e o início da perseguição.

“Esse tempo é considerado expressivo e levantou uma série de questionamentos. A partir disso, surgiram informações da inteligência indicando possível participação de policiais militares, o que foi reforçado por relatos durante as entrevistas. Uma dessas pessoas confirmou essa hipótese”, revelou Franco.

Ainda segundo o tenente-coronel, os policiais investigados alegaram que estavam no encalço dos criminosos, porém, as imagens das câmeras contradizem a versão apresentada. As investigações prosseguem com apoio da Corregedoria da PM e da Polícia Civil.

Dois policiais militares estão entre os treze presos até o momento por envolvimento no crime.

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