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VGNJUR Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022, 11:14 - A | A

Quarta-feira, 21 de Setembro de 2022, 11h:14 - A | A

Operação Hamadríade

Acusado de cometer fraudes ambientais em MT, empresário pede para deixar prisão

Investigações apontam suposto prejuízo na ordem de R$ 147 milhões em fraudes ambientais

Lucione Nazareth/VGN

O empresário F.B.C entrou com pedido de revogação de prisão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Ele é acusado de integrar suposta organização criminosa que teria causado prejuízo de R$ 147,9 milhões em esquema de fraudes ambientais virtuais em Mato Grosso.

O empresário e o seu irmão M.A.C foram presos juntamente com outros empresários, engenheiros florestais em julho deste ano na Operação Hamadríade, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no combate ao Crime Organizado (Gaeco), acusados de terem movimentado irregularmente cerca de 300 mil metros cúbicos de produtos florestais.

As investigações apontaram que eles são membros de uma organização criminosa que supostamente teria se especializado em fraudar a gestão ambiental no Estado, mediante a utilização de créditos florestais existentes apenas no mundo virtual, porém mascarados sob o manto de manejos florestais existentes. Os créditos, após emitidos virtualmente, eram transferidos em seguida para outras empresas, maquiando, em tese, a origem ilegal do produto florestal, fazendo uso, para tanto, inclusive, de “laranjas”, e envolvendo empresários, engenheiros florestais, contadores, entre outros profissionais.

Os investigados foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, falsidade ideológica, uso de documento falso, receptação, transporte ilegal de produto florestal e crime contra a administração ambiental.

A defesa do empresário pediu a revogação da prisão baseado na decisão da Juízo 7ª Vara Criminal de Cuiabá que concedeu Habeas Corpus ao engenheiro florestal Ricardo Gomes Martins. No pedido pede a extinção dos efeitos da decisão alegando que o empresário se encontra nas condições fática e jurídicas do engenheiro, inclusive os fundamentos da segregação cautelar foram os mesmos.

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