Fechado há mais de quatro meses, o zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) passará por adequações físicas para receber o Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Silvestres (Cempas).
O grupo que foi criado pela UFMT e está vinculado à faculdade de medicina veterinária (Favet), pretende oferecer práticas de educação ambiental à população, com o principal foco em escolas. Após estar apto em questões estruturais, grupos escolares poderão fazer visitas guiadas ao local.
Após a visitação ter sido suspensa em março deste ano, depois que dois macacos foram encontrados mortos infectados com o vírus da febre amarela, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) sugeriu que o zoológico fosse aberto para receber novos animais, no entanto, com objetivo de reabilitar e reintroduzir os animais resgatados.
O principal objetivo do projeto é preservar as espécies, manter o bem-estar animal e a trabalhar na recuperação de animais resgatados. O Cempas terá uma área restrita para animais que foram vítimas de violência ou tráfico.
Ainda de acordo com a universidade, com a mudança das atividades, os animais que habitavam o local estão sendo transferidos para outros espaços. Assim, 50 jabutis foram transferidos para o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além desses, o gavião do penhasco, gavião-pega-macaco, tucanos, patos do mato e urubus reis foram transferidos para o zoológico e aquário de São Paulo e para o Criadouro de Onça Pintada, no Paraná.
A universidade ainda busca por abrigos para os animais que ainda não foram transferidos e que estão sob ameaça de extinção.
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