Quatro servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), que foram presos durante a Operação Convescote, deflagrada nessa terça (20.06) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), devem responder por processos administrativos no órgão, e se confirmado envolvimento, podem ser afastados dos cargos. A informação é da assessoria do TCE.
A Operação apura desvios de dinheiro público em convênios celebrados entre a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESP) e instituições públicas, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Assembleia Legislativa, Prefeitura de Rondonópolis e Secretaria de Estado de Infraestrutura, que superam R$ 70 milhões.
Dentre os servidores do TCE/MT, presos na operação, estão: Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, que teve a prisão preventiva convertida para prisão domiciliar; Marcos José da Silva, Marcelo Catalano e Cláudio Roberto Borges Sassioto – estes continuam presos preventivamente.
Segundo o TCE/MT, a Corregedoria Geral do órgão, atendendo pedido do presidente, conselheiro Antônio Joaquim, por meio de Comunicação Interna (CI) assinada nesta quarta-feira (21.06), irá acompanhar o processo, e com base nas informações coletadas, será aberto processo administrativo para apurar os fatos.
O presidente também requereu a manifestação da Corregedoria Geral sobre afastamento de cargo comissionado de servidor efetivo incluído na operação Convescote.
De acordo informou a assessoria do Tribunal de Contas, o convênio celebrado com a Faespe, foi encerrado em abril deste ano. O convênio, conforme o TCE, tinha objeto de atendimento aos Programas de Apoio ao Controle Externo e de Educação Corporativa. A instituição afirma que os prestadores de serviço que atuaram nos programas entregavam, mensalmente, relatórios de atividades com a devida atestação de serviços pelos responsáveis dos respectivos setores de atuação.
Vale lembrar que em nota encaminhada à imprensa, na manhã de ontem, o TCE/MT, já havia negado irregularidades no convênio firmado com a Faespe.
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