Produtores agrícolas se reuniram ontem (15.07) em audiência pública para discutirem a respeito da cobrança do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) sobre a produção do milho. O evento, denominado “Movimento Forte de Mato Grosso - Quem paga imposto cobra resultado”, foi organizado pelo Aprosoja-MT e contou com a participação de mais de mil pessoas.
O presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, disse que o ato foi proposto para tentar conscientizar o governo do Estado e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Segundo ele, o fethab não pode ser cobrado em cima do milho, considerando que esse produto não gera renda.
“Normalmente o milho não nos deixa renda e é por isso que estamos tentando conscientizar o governo, para que ele enxergue que essa produção é muito importante para o Estado. Por mais que a produção de milho não traga faturamento, chega a movimentar R$ 10 bilhões”, afirma Galvan.
De acordo ele, recentemente houve uma tentativa de diálogo diretamente com o governador Mauro Mendes (DEM), entretanto, “o espaço dado para conversa foi pouco”.
A classe está esperançosa e acredita que Mendes irá reaver decisão através da Assembleia e, assim, chegar ao consenso da retirada do Fethab.
No entanto, caso não haja negociação, Antônio diz ainda que, o próximo passo será reduzir a área de plantio, suspender a aquisição de máquinas agrícolas até o fim do ano, bem como, pondera uma possível manifestação na Capital com os maquinários de produção.
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