O Ministério Público Estadual (MPE) requereu nesta terça-feira (10.07) a medida protetiva de acolhimento institucional em Canarana (838 km de Cuiabá), da recém-nascida enterrada viva pela família indígena Analu Paluni Kamayura Trumai.
Segundo o promotor da Promotoria de Justiça de Canarana, Matheus Pavão de Oliveira, a medida protetiva de colocação em abrigo, para o acolhimento institucional, deve ocorrer para preservar a integridade física e psíquica da menor. Matheus solicitou o retorno imediato da indígena para Canarana, mediante a atuação coordenada do Conselho Tutelar e da Casa de Saúde Indígena (Casai).
Conforme o MP, a recém-nascida deve permanecer no abrigo até que acabe a situação de vulnerabilidade e ocorra uma decisão quanto a convivência familiar.
A mãe da recém-nascida, Maialla Paluni Kamayura Trumai manifestou interesse em ficar com a criança, porém afirmou que permanecerá no convívio familiar entre elas, as acusadas avó e bisavó, responsáveis pelo crime. Além da mãe da bebê, terceiros também manifestaram interesse pela recém-nascida.
O MPE solicitou ainda, a realização de diligências pelo Conselho Tutelar, a fim de localizar o genitor, os avós paternos e demais parentes, que possuam eventual interesse em permanecer com a criança. Neste caso, se os familiares paternos manifestarem interesse, o MP solicitou a realização, em caráter de urgência, de estudo psicossocial no ambiente familiar.
A recém-nascida foi enterrada viva por quase seis horas no dia 05 de junho, desde então, ficou internada na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá e recebeu alta nessa segunda-feira (9).
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