A morte de Brunna Ribeiro Silva, 23 anos, diagnosticada com Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI), completou um mês nesse sábado (11.05). A jovem faleceu de Leucemia Promielocítica Aguda (LPA), quando a medula óssea não é capaz de produzir células sanguíneas normais o suficiente.
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Apesar da dor, a mãe da jovem, Rosangela Ribeiro, enfatizou ao , a importância da doação de sangue. Segundo ela, esse ato de amor e solidariedade de outras pessoas proporcionou-lhe a oportunidade de passar mais tempo ao lado de sua filha.
“A doação de sangue é um verdadeiro ato de amor, solidariedade e compaixão para com o próximo. O gesto de amor de pessoas que nem conhecíamos permitiu que ficássemos juntas mais um pouco aqui na Terra. Pude abraçá-la, beijá-la e dizer o quanto a amo”, destacou Rosangela.
Rosangela defende que todos deveriam aprender esse gesto tão simples que pode salvar muitas vidas, ressaltando que sua filha também o praticava. “As pessoas devem se conscientizar de que um gesto tão simples e rápido pode salvar a vida de muitos. Minha filha tinha consciência disso e era doadora”, afirmou.
Nos seus últimos dias, Brunna ajudou diversas pessoas. De acordo com sua mãe, mesmo que a jovem não pudesse exercer seu "compromisso" de doadora, a mobilização feita durante sua internação possibilitou que outros também recebessem gestos de amor.
“Mesmo nos seus últimos dias aqui na Terra, sei que ela ajudou muita gente, pois a mobilização da campanha enquanto estava internada não beneficiou apenas a ela; várias outras pessoas também foram agraciadas com esse gesto de amor”, declarou a mãe.
Conhecida por ser uma jovem meiga e gentil, Brunna residia em Cuiabá, estudava Ciências Biológicas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e havia sido aprovada no curso de Zootecnia, com pretensão de iniciar no próximo semestre.
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