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Cidades Segunda-feira, 07 de Julho de 2025, 14:30 - A | A

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Parcela?

Cuiabanos estão mais endividados que a média nacional, aponta pesquisa

Endividamento cresce em Cuiabá, mas inadimplência cai

Isadora Sousa/VGN

O índice de endividamento das famílias cuiabanas atingiu 85,9% em junho, número superior à média nacional, que foi de 78,4%, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC) divulgado na quinta-feira (03.07). Os dados regionais foram analisados pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio de Mato Grosso (IPF-MT) e divulgados na sexta-feira (4).

Apesar do maior endividamento, o índice de inadimplência — quando o consumidor não consegue manter os pagamentos em dia — foi menor em Cuiabá (17,7%) em comparação ao cenário nacional, que se manteve estável em 29,5%.

Conforme o estudo, o número de famílias inadimplentes em Cuiabá caiu de 45,8 mil em junho de 2024 para 37 mil em junho deste ano, uma redução de 24,22%. Por outro lado, o número de famílias que afirmam não conseguir pagar suas dívidas aumentou de 8.945 em maio para 9.253 em junho.

O cartão de crédito segue como o principal fator de endividamento dos cuiabanos (81,3%), seguido por carnês (24%), financiamento de carro (4,1%), financiamento de casa (3,8%), crédito pessoal (3,4%), crédito consignado (1,9%) e cheque especial (0,06%).

Cenário nacional

O percentual de famílias brasileiras com dívidas a vencer se mantém elevado pelo quinto mês consecutivo, com leve recuo de 78,8% em maio para 78,4% em junho. As dívidas consideradas incluem cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado, empréstimos pessoais, cheques pré-datados e financiamentos.

A parcela de brasileiros que se consideram muito endividados subiu de 12,5% em maio para 15,9% em junho. Já a inadimplência permaneceu estável (29,5%).

A quantidade de famílias inadimplentes há mais de um ano segue em queda, atingindo 32,2% — o menor percentual desde março de 2024. Inadimplentes há mais de 90 dias também diminuíram (47,3%), enquanto aumentaram os casos de dívidas postergadas por 30 dias.

A pesquisa ressalta que os dados refletem a percepção individual das famílias e não necessariamente indicam superendividamento, sendo influenciados por fatores culturais e pela autopercepção dos consumidores.

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