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Cidades Domingo, 13 de Dezembro de 2015, 23:31 - A | A

Domingo, 13 de Dezembro de 2015, 23h:31 - A | A

Impeachment

Manifestantes saem as ruas em Cuiabá em apoio ao impeachment de Dilma Rousseff

Cerca de 120 policiais militares acompanharam a passeata, que seguiu de maneira tranquila, sem nenhuma ocorrência policial.

VG Notícias com G1

Manifestantes saíram às ruas em Cuiabá em apoio ao impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Eles caminharam pela avenida Getúlio Vargas até a Praça para Oito de Abril. Os organizadores estimam que cinco mil pessoas tenham participado do ato. No entanto, a Polícia Militar diz que havia aproximadamente dois mil e quinhentos manifestantes.

A engenheira sanitarista Suzete Barbosa levou o filho, Caio Adriano, de sete anos para a manifestação. "Hoje é dia de gritar fora Dilma, fora Cunha, fora todos! As pessoas estão despertando e não aguentam mais", declarou. Segundo ela, não dá para aceitar a alta dos impostos. "No mercado está tudo caro. Não dá mais pra viver assim".

Já o empresário Júnior Macgnam, um dos organizadores do movimento, disse que o intuito da manifestação é cobrar dos deputados da bancada de Mato Grosso que se posicionem a favor do pedido de impeachment. 

"O nosso objetivo principal hoje é o impeachment. Queremos que os deputados que estão em cima do muro votem a favor do impeachment. Não somos a favor do Cunha. Esse movimento também é contra ele", declarou.

O servidor público Creverson London gastou R$ 500 para simular a prisão da presidente. Para ele, ela não tem mais apoio da população e precisa sair do cargo. "Temos ao menos dois motivos para pedir a saída da Dilma. Primeiro, técnico: as pedaladas fiscais de 2014 e 2015. O segundo motivo é moral: ela não tem mais apoio das ruas, do Congresso, da igreja, de ninguém mais", afirmou.

A opinião dele é a mesma do pecuarista Raul Brenner, de 69 anos. "Estou atendendo a essa convocação para ver se conseguimos limpar o Palácio do Planalto, o Congresso. O que eu sinto hoje é uma insatisfação muito grande porque, em todas essas décadas de vida, nunca vi uma situação tão triste assim no país".

A abertura do processo de impeachment foi autorizado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em 2 deste mês. Para o servidor público Carlos Ferraz, de 50 anos, ir às ruas e pedir pela continuidade do processo e cobrar um posicionamento dos deputados federais de Mato Grosso é um ato de civismo.

"Temos um governo corrupto até as entranhas. Sempre há um novo lugar a ser descoberto onde houve desvio de dinheiro público. As pessoas precisam ir para as ruas e cobrar mudanças, porque ainda dá tempo, o futuro não está traçado. Tem que vir participar", disse.

 O ato foi pacífico, a passeata durou cerca de uma hora e quase dois quilômentros, sem nenhuma ocorrência. Cerca de 120 policiais militares acompanharam a manifestação.


 

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