Os professores da rede municipal estão descontentes com a forma que o prefeito Walace Guimarães (PMDB) vem ‘tratando’ os assuntos relacionados à educação pública no município, e estão dispostos a entrar em greve caso o gestor não atenda o ‘apelo’ da categoria e muda a forma de administrar o setor.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, Walace vem mostrando desrespeito e irresponsabilidade no ‘trato’ com a educação, e não se importando com os profissionais e estudantes da rede municipal.
“Várzea Grande lamentavelmente os gestores, principalmente o prefeito, não tem consideração e pouco se importam com educação pública. Eles vêm fazendo gestão esquecendo dos anseios dos servidores desse setor e dos estudantes. O senhor prefeito demonstra não ligar pelo que passa o setor da educação”, disse Gilmar.
De acordo com ele, o que demonstra esse desrespeito é que o Poder Executivo municipal até agora não cumpriu com todos os compromissos firmados no “termo de mediação” assinado por ele com a categoria no Tribunal de Justiça do Estado. A categoria já ingressou com uma ação na Justiça para cobrar o cumprimento do “termo de mediação” que foi assinado em março de 2014.
Além disso, os profissionais cobram reformas urgentes nas unidades educacionais; a volta dos zeladores, técnicos e professores de educação infantil nas escolas.
Os professores também reivindicam a atualização do piso salarial da categoria, sendo que no início do mês o Ministério da Educação anunciou um aumento de 13,01% no piso. Com o aumento, o salário dos professores de Várzea Grande deve subir de R$ 1.053,85 para 1.190,85, um acréscimo de R$ 137,00 no salário.
Diante das cobranças e do descontentamento, os profissionais realizam na próxima terça-feira (27.01) um Conselho de Representação para definir algumas questões, entre elas uma possível paralisação que pode atrasar o início do ano letivo em Várzea Grande marcado para 09 de fevereiro.
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