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Cidades Segunda-feira, 14 de Julho de 2025, 14:54 - A | A

Segunda-feira, 14 de Julho de 2025, 14h:54 - A | A

MT-251

Fotógrafo denuncia morte de tamanduás na estrada da Chapada; confira

Conforme estimativas do Instituto Libio, 17 animais são atropelados por segundo nas rodovias brasileiras

Isadora Sousa/VGN

O fotógrafo Lucas Ninno compartilhou nesse domingo (13.07) um vídeo que denuncia o atropelamento de um tamanduá-bandeira fêmea e seu filhote na rodovia MT-251 - Estrada da Chapada. A gravação mostra os corpos dos animais silvestres mortos no acostamento e reforça um problema cada vez mais frequente nas estradas brasileiras: a morte de animais por atropelamento.

“Coisa mais triste, o atropelamento de um tamanduá-bandeira fêmea e o seu filhote”, lamenta Ninno no vídeo. Em seguida, ele cobra medidas para preservação da fauna local: “Essa aqui é a estrada para Chapada dos Guimarães, uma estrada-parque. Ela deveria ser protegida e ter passagem de fauna”, afirma.

Segundo estimativas do Instituto Libio, aproximadamente 1,3 milhão de animais silvestres morrem por dia vítimas de atropelamento em todo o Brasil — o que equivale a 17 mortes por segundo. Em um ano, o número chega a 475 milhões.

A construção de rodovias em áreas de vegetação nativa, a escassez de alimentos que força a migração dos animais para além de seus habitats e a alta velocidade dos veículos estão entre os principais fatores que contribuem para esses números alarmantes.

Especialistas defendem a criação de passagens de fauna — túneis subterrâneos, pontes e passarelas — como medida essencial para reduzir o impacto das estradas sobre a vida silvestre. No entanto, essas estruturas ainda são raras no país e não há legislação específica que obrigue sua instalação em rodovias já existentes.

Apesar de o atropelamento de animais configurar crime ambiental, a falta de fiscalização e de infraestrutura adequada dificulta a prevenção. A MT-251 é um dos principais acessos ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, área rica em biodiversidade e habitat de várias espécies ameaçadas, como o próprio tamanduá-bandeira.

Confira:

 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Lucas Ninno (@lucasninno)

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