30 de Julho de 2025
30 de Julho de 2025

Editorias

icon-weather
30 de Julho de 2025
lupa
fechar
logo

Cidades Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 14:12 - A | A

Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 14h:12 - A | A

violência psicológica

Guarda de VG é inocentada após denúncia de agressão psicológica durante abordagem

Investigação sobre suposta violência psicológica em abordagem não encontrou indícios de infração disciplinar

Isadora Sousa/VGN

A Corregedoria da Guarda Municipal de Várzea Grande arquivou, com julgamento de mérito, a Sindicância nº 007/2025 que investigava os guardas Silvana Raze e João Evangelista Gonçalves dos Reis por suposta violência psicológica praticada durante uma abordagem policial em abril deste ano. A informação foi divulgada nesta terça-feira (29.07) no Diário Oficial da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM-MT).

Conforme a publicação, a denúncia havia sido encaminhada pelo juiz Wladymir Perri, durante audiência de custódia de R.M.R., preso em flagrante após perseguir a ex-namorada e fugir por telhados de casas no bairro Parque Sabiá.

O caso ocorreu no dia 19 de abril de 2025, quando o agressor teria abordado a ex-companheira em um carro de aplicativo, tomado seu celular e fugido em direção à residência da mãe. Acionada, a Guarda Municipal localizou o suspeito, que subiu em telhados na tentativa de escapar. Após mais de uma hora de negociação, ele se rendeu e foi conduzido à UPA do bairro Cristo Rei com escoriações causadas pelas quedas. O celular não foi recuperado.

Durante a audiência de custódia, o homem afirmou ter sido vítima de violência psicológica por parte dos agentes. O juiz determinou que a Corregedoria da GMVG apurasse o caso. Porém, segundo a conclusão da Comissão de Procedimentos Administrativos Disciplinares, não foram encontrados indícios suficientes para comprovar a prática de qualquer infração disciplinar.

“Ficou claro que não houve elementos suficientes para atribuir responsabilidades aos guardas municipais denunciados”, destaca o relatório. “A guarnição agiu sempre com o objetivo de salvaguardar a integridade física e emocional da vítima”, acrescenta o documento.

A sindicância também apontou que a vítima, F.P., não quis colaborar com as investigações e o denunciante não foi localizado, mesmo após diligências. O laudo médico e os depoimentos prestados confirmam que os ferimentos foram compatíveis com quedas durante a fuga. Na própria audiência de custódia, o réu não relatou agressões físicas, somente mencionou “violência psicológica”.

Diante da falta de provas e de elementos que sustentassem a acusação, a Corregedoria acatou integralmente o relatório da Comissão e determinou o arquivamento da sindicância com julgamento de mérito, conforme previsto no Decreto nº 80/2015.

Leia também: Palhares afirma que seguirá à frente da SORP enquanto tiver confiança do Executivo

Siga o Instagram do VGN:  (CLIQUE AQUI).

Participe do Canal do VGN e fique bem informado:  (CLIQUE AQUI).

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760