O governo do Estado cumpriu apenas 11,63% das metas definidas pelo Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) com o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e quatro obras continuam inacabadas em Várzea Grande, segundo relatório emitido pelo órgão fiscalizador nesta segunda-feira (15.08).
O Termo, realizado entre o Tribunal, Secretaria de Estado de Cidades (Secid) e Controladoria Geral do Estado (CGE), visava à retomada de 22 obras vinculadas aos contratos celebrados pela extinta Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo, realizada em 2014.
Das 22 obras inacabadas, quatro estão em Várzea Grande. Entre elas, a reforma do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, considerado o pior aeroporto do Brasil pelos usuários.
O atraso, conforme as empresas está ligado ao retardo no repasse dos recursos do Governo Federal e ao Impeachment da Presidente, Dilma Roussef (PT).
De acordo com o conselheiro relator substituto, João Batista Camargo, o Aeroporto está incluso entre as obras mais críticas, além do COT da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do viaduto da Fernando Correa e da Arena Pantanal.
Conforme Novelli coube ao atual governo a tarefa de concluir as obras da Copa, contudo, deve se reconhecer a equipe envolvida da Secid está em uma missão espinhosa.
“É necessário ter agilidade, sempre tendo em vista que, por mais que as precauções sejam tomadas, sempre haverá uma dose de incerteza na tomada de decisões. O risco é uma característica inerente ao ato de administrar. Governar é correr riscos”, afirma o relatório.
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