A onda de calor histórico que passa por Mato Grosso acende alerta para mais cuidados com a saúde, especialmente quando se trata de profissionais que ficam expostos ao sol, fazendo serviços essenciais nas ruas, como os garis.
Em Várzea Grande, 203 garis atuam como servidores contratados na limpeza urbana, além de 22 servidores efetivados pela Prefeitura, sofrem com o calor extremo, falta de protetores solares e locais para a hidratação. Os garis, iniciam a jornada por volta das 06h30 e trabalham até às 10h30, retornando às 13h e seguindo até as 16h.
Um gari, 57 anos, que terá identidade preservada, contou ao 
, que abastece a garrafa de água em comércios que autorizam, ou em postos de saúde. Além disso, ele contou que a empresa em que trabalha não fornece protetores solares. Mesmo com a falta de estrutura, humilde, o gari contou que gosta da sua profissão, que o único problema é sol, principalmente nesse momento de seca e calor extremo.
Outro lado - O secretário de comunicação da Prefeitura, Marcos Lemos, informou que o município reduziu o número de servidores desde julho, que em dias mais quentes é oferecido frutas e líquidos. Além disso, o secretário disse que o abastecimento de água é feito por veículo para atender os servidores nas devidas rotas.
Contudo, a reportagem do ouviu diversos garis, tanto homens, quanto mulheres, e todos afirmaram que não recebem água, nem frutas e tampouco bloqueador. "Só se outros recebem, eu não recebo", disse o gari ao .
Veja nota na íntegra:
Várzea Grande já reduziu o expediente do pessoal da coleta de lixo desde julho deste ano. Em dias mais quentes é oferecido, além do almoço, frutas e líquidos antes da dispensa.
Já o serviço de abastecimento de água é feito por veículos, que passa atendendo os servidores nas suas devidas rotas. Além disso, anualmente ocorre a flexibilização de horários e de rotas dependendo do calor.
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