Rogério Gallo, secretário estadual de Fazenda, mandou um recado duro às empresas sonegadoras de impostos em Mato Grosso: “Nós vamos pegá-los. Fica o recado àqueles contribuintes, comerciantes, que querem se aproveitar de preços praticados por distribuidores de qualquer tipo de mercadoria sem nota fiscal, nós vamos pegá-los”, avisou o gestor.
Gallo enfatizou que a equipe está trabalhando de modo ordenado para que essas operações (sonegações fiscais) não aconteçam mais. “Essas operações são sabidamente irregulares por parte de comerciantes mato-grossenses que adquirem produtos sem documento fiscal a preços muito baixos. Nós tendo as informações, é só uma questão de tempo, nós vamos chegar a cada um deles. Nós começamos pelo setor de bebidas, existem muitos outros setores que serão anunciados”, advertiu.
O secretário destacou a importância de solicitar a nota fiscal nos estabelecimentos comerciais. “A Nota MT tem que ser disseminada, nós estamos hoje em 90 mil cidadãos mato-grossenses cadastrados. Todos esses braços que estão aqui são multiplicados com os cidadãos ao pedir o documento fiscal, nos ajuda, nos auxilia no combate à sonegação fiscal, exatamente por evidenciar que aquela mercadoria faz parte de um estoque frio que infelizmente se encontra no estabelecimento”.
E avisou: “Fica um recado, fica a dica: quem adquire mercadoria sem nota fiscal tomem cuidado que nós vamos chegar. Nós, tanto o Fisco estadual, quanto a Delegacia Fazendária (Defaz)”.
Operação: A operação Liber Pater foi deflagrada pela Polícia Civil na sexta-feira (23.08) e apura o comércio de bebidas quentes (Velho Barreiro, Jamel, Pirassununga, etc.), oriundas de outros Estados, desacompanhadas de notas fiscais, sem registro de passagem nos postos fiscais ou com simulação de trânsito para outros Estados, mas com o descarregamento do produto em Mato Grosso.
Conforme o delegado Sylvio do Vale, a fraude promovida pela organização criminosa foi bem estruturada e faturou aproximadamente R$ 14 milhões com a venda de bebidas quentes.
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