O juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, Luís Aparecido Bertolucci Júnior, marcou para 13 de março de 2018, audiência de instrução e julgamento do processo em que o ex-policial Wendell de Paula Metran é acusado de fraude no abastecimento de viatura da Polícia Militar.
De acordo com o processo, um investigador da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e contra Administração Pública, denunciou que, enquanto realizava vigilância no Posto Amazônia, flagrou Wendell chegando ao local conduzindo uma viatura, sendo atendido pelo frentista João Paulo do Nascimento Lima.
Conforme os autos, foi constatado via on-line no sistema de abastecimento do governo do Estado, que a viatura havia sido abastecida com 50 litros de gasolina, no valor de R$ 133,50, quando na verdade o abastecimento foi de 22,7 litros de etanol, que custou R$ 38,00. Com a constatação da fraude, em ato contínuo, o investigador de polícia deu voz de prisão em flagrante pelo delito.
O frentista confessou que outras fraudes de abastecimento foram feitas no Posto Amazônia a pedido do soldado Wendell. Diante disso, o Comando Geral da Polícia Militar, determinou em 2013 a expulsão Wendell de Paula Metran.
O ex-policial foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE), por crime de improbidade administrativa. Em sua defesa, Wendell alega que ação deveria ser arquivada pelo fato de já ter sido expulso da PM, como também por não constar no administrativo da Polícia a devolução de recursos ao Estado.
Em despacho realizado no último dia 22, o magistrado marcou para o dia 13 de março de 2018, às 14h00min, à audiência de instrução e julgamento do processo.
Caso seja condenado, Wendell pode ter os direitos políticos suspensos por cinco a oito anos, multa civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido, e como também ressarcimento do dano causado aos cofres públicos.
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