Com o terremoto no Haiti em 2010, muitos haitianos imigraram para o Brasil. Com a Copa do Mundo em 2014, aumentou o número de imigrantes no Brasil, principalmente para trabalharem nas obras do evento. Segundo a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), cerca de 500 estrangeiros estão matriculados entre haitianos, dominicanos, bolivianos, sírios e russos.
O estudante haitiano, Petit Tervemkus, primeiro estrangeiro a se matricular no Licínio Monteiro, está no Brasil há cinco anos. Veio para trabalhar nas obras para a Copa, em Várzea Grande e atualmente está desempregado. Porém, os estudos alimentam o sonho dele que é de se formar em uma faculdade. “Ainda não sei no que vou me formar. Quero terminar o ensino médio, meu sonho é fazer o ensino superior, quero um futuro melhor”, disse Petit.
A diretora da Escola Estadual Licínio Monteiro, Cecília Aparecida Pereira, falou que é troca de cultura, e isso ajuda tanto aos estrangeiros como também os brasileiros que estudam juntos com eles. “Eles sempre foram exemplos de comportamento, Petit começou e trouxe seus amigos para nossa escola”, contou a diretora.
A professora da turma que tem estrangeiros, Marina Leite da Cunha, disse que quer mais alunos estrangeiros na turma e que todos merecem a oportunidade de aprender e crescer. “A Seduc nos ajudou dando estrutura maior para eles. Com certeza temos que dar o máximo apoio aos estrangeiros, pois queremos outros deles em nossas escolas”, finalizou a professora.
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