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Cidades Sexta-feira, 26 de Maio de 2023, 15:39 - A | A

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Escândalo de desvio de medicamentos: Secretário de Saúde de VG esclarece polêmica do ex-superintendente

Gonçalo disse que não coloca a responsabilidade em A ou B, mas deixou claro que o fato isolado aconteceu na UPA – Ipase

Gislaine Morais & Kleyton Agostinho/VGN

O secretário de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros, concedeu uma entrevista exclusiva ao na manhã desta sexta-feira (26.05), para esclarecer a situação do ex-superintendente da Atenção Secundária, Oswaldo Prado Rocha. Barros afirmou que Oswaldo não foi afastado do cargo em abril de 2022 durante a apreensão de medicamentos pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), uma vez que não havia provas incriminando o servidor naquele momento. No entanto, ele revelou que, após o ocorrido, foi sugerido afastar o ex-superintendente por alguns dias para conduzir uma investigação, mas nada foi feito naquela oportunidade.

 Segundo Gonçalo, em 14 de abril de 2022, policiais da DECCOR apreenderam medicamentos na UPA – Ipase para investigar um suposto desvio e comercialização ilegal dos mesmos. O secretário ressaltou que, a partir daquele momento, a Secretaria disponibilizou todas as informações e recursos solicitados pela DECCOR e continua à disposição da polícia.

Questionado se acredita na participação de Oswaldo Prado no suposto esquema de desvio de medicamentos na unidade de saúde e se ele tinha conhecimento que poderia levar a essa ação fraudulenta, Gonçalo afirmou que não atribui a responsabilidade a ninguém específico, mas deixou claro que o incidente ocorreu na UPA – Ipase, que estava sob responsabilidade da Atenção Secundária, que na época era gerida por Oswaldo Prado Rocha.

“Como todos sabem essa investigação tem mais de anos, e nós não podemos condenar ninguém antecipadamente. Mas, nós devemos apoiar a todas as investigações. Queremos deixar bem claro que desde o primeiro momento disponibilizamos tudo que nos foi solicitado pela polícia e continuamos à disposição. E esperamos que logo seja concluído o inquérito policial, pois precisamos elucidar esse caso”.

Indagado sobre especulações de que Oswaldo não tinha responsabilidade de coordenar situações como contratar, demitir, fazer mudanças, gerir medicamentos e que isso seria de competência do Centro de Distribuição de Medicamentos (CADIM), Barros reforçou que não iria responsabilizar ninguém, e disse que prefere aguardar o processo caminhar e a verdade aparecer.

Em relação ao envolvimento do CADIM, o secretário afirmou que o Centro não foi mencionado em nenhum momento durante a investigação policial. Ele enfatizou que ninguém pode atribuir essa responsabilidade ao CADIM para desviar a atenção do verdadeiro foco da investigação.

 "Isso não tem nada a ver com o CADIM. Nós reestruturamos o Centro de Distribuição de Medicamentos em 2021, melhoramos o sistema de aquisição e distribuição de medicamentos. O problema [investigação de suposto desvio de medicamentos] ocorreu depois que os medicamentos foram distribuídos na UPA – Ipase. Portanto, não se pode atribuir essa responsabilidade ao CADIM para desviar a atenção do verdadeiro foco da investigação", enfatizou.

Em relação a um documento veiculado na mídia, no qual supostamente o secretário Gonçalo Barros "inocentava" Oswaldo Prado, Gonçalo explicou que se trata de um documento enviado ao Gabinete da Secretaria de Saúde em 27 de abril de 2022, assinado pelo próprio Oswaldo Prado. Nesse documento, Oswaldo solicitava que o Centro de Abastecimento e Distribuição de Insumos e Medicamentos (CADIM) passasse a administrar as farmácias das unidades da Atenção Secundária, como a UPA Ipase, UPA Cristo Rei, CAPS AD, CAPS II e CER, no que diz respeito ao fornecimento de insumos e medicamentos, bem como às questões funcionais relacionadas a escalas, horas extras, férias, licenças, afastamentos, remanejamentos, rescisões ou contratações para atender adequadamente as demandas de cada farmácia.

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