O governador do Estado, Mauro Mendes (DEM) pediu desculpas para a população nesta sexta-feira (13.12) por não ter ainda uma solução para a conclusão das obras do Veículo Leve sob Trilhos (VLT).
“Eu realmente disse que em até um ano eu daria uma solução, peço desculpas, não foi possível. Nós criamos uma comissão, teve que colocar o governo Federal, porque tem verba federal, tem financiamento feito pela Caixa Econômica, as decisões foram tomadas junto com o Ministério da Integração juntamente com a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana”, afirmou em entrevista a uma rádio em Cuiabá.
Segundo ele, houve alguns problemas no meio do caminho. “Nós descobrimos algumas coisas que foram analisadas no passado e não estavam corretas, tivemos que contratar um novo estudo de tráfego de passageiros aqui para tomar uma decisão correta em cima de dados corretos”, ressaltou.
Ainda conforme Mendes, ele esteve em Brasília para uma reunião com outros órgãos para tentar chegar a uma solução. “Não é uma decisão que o governador Mauro Mendes acorda inspirado e resolve tomar essa decisão, isso tem que ter um estudo técnico, tem que conversar com a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, eu estive em uma reunião em Brasília, estava o TCU, a CGU, tinha o Ministério Público, tinha um monte de gente pra tentar juntos construir uma solução”.
Mauro contou que o problema segue judicializado, com três ações: duas delas com o MPE e uma com o MPF. “É uma solução complexa, então nós estamos dizendo com seriedade, estamos trabalhando, estamos estudando, não estamos fazendo como foi feito no passado: toda hora anunciava a retomada de obra, eu lembro que nos últimos anos foi anunciado cinco vezes a retomada dessa obra, então não vamos ficar com mentiraiada, estamos estudando o problema, quero o mais rapidamente possível, agora com verdade, com dados, com números”.
E garantiu uma nova data: “Quero fazer isso e seguramente deve ser feito no primeiro semestre do ano que vem, eu já fui no pescoço dos meus técnicos, eu também fiquei irritado, mas eu não posso exigir deles que tome uma decisão sem consistência só porque nós falamos que tomaríamos a decisão até o final do primeiro ano. Peço desculpas, não foi possível, continuamos estudando”, concluiu.
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