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Cidades Quarta-feira, 03 de Abril de 2013, 08:53 - A | A

Quarta-feira, 03 de Abril de 2013, 08h:53 - A | A

Diretores escolares reclamam do tratamento recebido pelo prefeito e secretário de VG

“Eles disseram que estávamos ganhando salário de marajá”, diz diretor da escola municipal Maria Barbosa Martin.

 

por Lucione Nazareth/VG Notícias

 

Os diretores das Escolas Municipais de Educação Básica e gerentes dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de Várzea Grande participaram nesta terça-feira (02.04) de uma reunião com o prefeito Walace Guimarães (PMDB) e o secretário municipal Educação, Jonas Sebastião, para tratar dos cortes da gratificação de função, retirado da remuneração dos servidores no início do ano.

Após a reunião, a categoria declarou que estava insatisfeita pela forma que foi tratada pelo secretário e pelo prefeito. “Estamos insatisfeitos pelo modo que nos trataram. Eles disseram que estávamos ganhando salário de marajá, mas isso não ocorria. Sempre recebemos o valor correto pelo trabalho que desempenhamos. A lei nos permite buscar o que é nosso por direito e vamos buscar isso”, disse José Augusto Tavares, diretor da escola municipal Maria Barbosa Martins e um dos líderes do movimento que busca o retorno da gratificação.

Em 06 de janeiro, o secretário solicitou o corte do “benefício” por entender que era ilegal. Na época, Jonas disse que a Prefeitura pagava há 23 anos uma gratificação de forma ilegal para esses profissionais – irregularidade constatada no período de transição de governo. Conforme o secretário, o procedimento ocasionou um prejuízo de mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos.

Os profissionais da área garantem que não há base legal para justificar o corte da gratificação e alegam que sem o “incremento salarial” a categoria receberá menos que um professor que trabalha 25 horas.

Tavares explicou que em média, os profissionais recebem uma gratificação de R$ 1,7 mil – fora o subsídio mensal -, o valor é calculado com base no número de salas de aulas que há na escola – e está previsto em lei municipal. “Os diretores fazem 50 horas de trabalho nas escolas e ainda prestam dedicação exclusiva às instituições, por isso temos o direito de receber a gratificação, não entendemos o porquê do corte”, finalizou Tavares.

Mais reclamações - Segundo fontes, a categoria também está muito indignada pela forma que os pareceres jurídicos do processo vêm sendo tratado pelo procurador-geral do município, José Patrocínio, e querem a “cabeça” dele (Patrocínio). Segundo eles, o procurador vem “emperrando” o processo na Procuradoria Geral do Município.

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