A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) realizou um levantamento que mostra que Mato Grosso registrou uma queda de 63% no número de casos de malária entre os anos de 2021 e 2022.
De acordo com a pasta, a diminuição ocorreu devido às ações de prevenção adotadas pelo Governo do Estado, principalmente nas regiões de garimpo. Conforme a Secretaria, os municípios têm recebido apoio e orientação, além de medicamentos antimalária, mosquiteiros com inseticida para proteção, materiais educativos e equipamentos para controle do mosquito transmissor da doença.
Conforme o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep-Malária), em 2021, foram registrados 4.255 casos da doença no Estado e um óbito. Dados parciais de 2022 apontam 1.590 registros e três óbitos.
A SES emitiu um alerta aos municípios, no último dia 8 de fevereiro, visando preparar os profissionais da saúde da Atenção Primária e Vigilância em Saúde para atendimento dos casos.
Entre janeiro e fevereiro de 2023, foram registrados 125 casos de malária, entre eles, houve casos diagnosticados que o quadro de saúde foi agravado em razão do tratamento tardio.
Os casos de malária são diagnosticados e tratados pelas unidades de Vigilância em Saúde dos municípios. Entre as medidas adotadas pela SES para a contenção da doença no estado está a emissão de alerta para as Secretarias Municipais de Saúde sobre a ocorrência de casos da doença na região de garimpo; reunião e visitas técnicas nos municípios; distribuição rotineira de medicamentos antimaláricos e testes rápidos de diagnóstico para malária; distribuição de mosquiteiros impregnados com inseticida para proteção contra o vetor; distribuição de material educativo e guias de diagnóstico e tratamento para os municípios e distribuição de equipamentos para controle do vetor da malária.
A malária é uma doença endêmica causada por um parasita chamado plasmodium. Ele se instala nos mosquitos do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego, e passa para o corpo humano no momento da picada.
O quadro clínico da doença pode ser leve, moderado ou grave, dependendo da espécie do parasita, da quantidade de parasitas circulantes, do tempo de doença e do nível de imunidade do paciente. O diagnóstico precoce e o tratamento específico e oportuno são as únicas formas de evitar o agravamento do quadro e o óbito.
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