O Ministério da Defesa aprovou o planejamento para que as Forças Armadas possam atuar temporariamente na segurança da COP30 ((30ª Cúpula do Clima das Nações Unidas), que acontece entre os dias 04 e 23 de novembro, em Belém, no Pará. A informação consta portaria publicada nesta quarta-feira (28.05) no Diário Oficial da União (DOU).
A medida é preventiva: significa que os militares estarão prontos para entrar em ação, caso seja necessário, mas só atuarão se houver autorização. O reforço é para garantir a segurança de chefes de Estado, representantes de quase 200 países e milhares de participantes que devem comparecer à maior conferência mundial sobre mudanças climáticas.
Atuação das Forças Armadas
As três Forças – Marinha, Exército e Aeronáutica – vão trabalhar juntas em uma operação chamada “Marajoara”. Veja o que cada uma vai fazer: A Marinha vai enviar militares e equipamentos para ajudar na segurança e na logística (apoio com transporte, alimentação e estrutura).
O Exército será o responsável por montar e coordenar o comando da operação, além de proteger áreas importantes da cidade e garantir a segurança de autoridades, como o Presidente da República, caso ele participe de eventos da COP30.
A Aeronáutica vai organizar o controle do espaço aéreo, ou seja, cuidar da segurança dos aviões e helicópteros que vão circular por Belém durante a conferência.
Esse trabalho será feito de forma integrada com outros órgãos de segurança pública, como a polícia, para garantir que tudo funcione bem e com segurança.
O emprego das Forças Armadas será temporário e limitado ao período da COP30. Elas só entrarão em ação se for realmente necessário, de acordo com a situação e com autorização do governo.
O objetivo principal é garantir que o evento ocorra com tranquilidade, protegendo as delegações internacionais, os participantes e também a população de Belém.
COP30 no Pará
A COP30 será a primeira realizada na região amazônica, atraindo a atenção do mundo inteiro para o Brasil e para a cidade de Belém. O evento reúne países que debatem soluções para o combate às mudanças climáticas e a proteção do meio ambiente.
Por causa da importância internacional e do grande número de pessoas esperadas, o governo decidiu se antecipar, preparando as Forças Armadas para atuar, se for preciso, em apoio à segurança do evento.
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