O deputado federal e atual líder do PSL na Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro, e o também deputado federal e ex-integrante do partido do presidente, Alexandre Frota (PSDB), discutiram na tarde de ontem (30.10), na Comissão Mista das Fake News.
Alexandre Frota criticou o presidente Jair Bolsonaro (PSL), dizendo que ele protege pessoas que compartilham notícias falsas na internet. “O Palácio do Planalto virou um porto seguro desses terroristas digitais e assim que soube fui o primeiro a falar, o primeiro a denunciar, e por isso também fui expulso do PSL”, declarou.
O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL) também foi acusado por Frota de coordenar redes de ataque com dinheiro público. Segundo Alexandre Frota, Carlos realiza reuniões e “dispara” seus comandos via WhatsApp.
“Vem de dentro do Palácio os três personagens que vieram das redes bolsonaristas. Tiveram oficializadas as suas redes de ataque com dinheiro público. E quem coordena? Carlos Bolsonaro, direto do Rio de Janeiro, realizando reuniões, disparando via WhatsApp os seus comandos”.
Ainda, segundo Frota o esquema de veiculação de notícias falsas funciona também um casa na região nobre de Brasília e que empresas ajudaram a financiar a suposta milícia virtual durante as eleições 2018.
Ao tomar a palavra na CPMI, Eduardo criticou a conduta de Alexandre Frota que, segundo ele, mudou de lado após ter sido eleito. O filho nº 03 do presidente declarou, ainda, que Frota “traiu e apunhalou” Jair Bolsonaro pelas costas. Em seguida, Eduardo declarou que Alexandre “era menos promíscuo” quando atuava em filmes pornôs. Em resposta, Frota mencionou que Eduardo gostava de assistir seus filmes.
Para Eduardo, a CPMI das Fake News é somente uma forma de tentar desestabilizar o Governo de seu pai. Em seguida, o deputado Bolsonaro declarou que iria se ausentar da CPMI por não querer perder seu tempo.
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