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VGNJUR Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022, 12:15 - A | A

Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022, 12h:15 - A | A

DEPOIMENTO

Mãe de Toni diz que sempre soube que ex-nora era a mandante; “nunca deu carinho”

Mãe de Toni contou que presenciou Ana Claudia maltratar a filha mais velha pelo fato dela ser “a cara do pai”

Lucione Nazareth/VGN

Leonice da Silva Flor, mãe de Toni da Silva Flor, revelou em depoimento nesta segunda-feira (17.10) que sempre soube que a ex-nora Ana Claudia de Souza Flor, tinha sido a mandante do crime [assassinato de Toni em agosto de 2020]. A revelação ocorreu durante depoimento no Tribunal do Júri em ação penal contra Ana Claudia - ré confessa da morte de Toni.

No início do depoimento, ela negou ter presenciado ou ouvido falar que Toni teria agredido Ana Claudia, e que jamais a ex-nora comentou sobre as supostas agressões. “Eu estava lá todos os sábados e domingos, nunca vi isso. [...] Quando eles moravam comigo, sempre me dei bem com ela (Ana Claudia), mas quando se mudaram para casa deles, ela torceu o nariz, quis começar a ser...”, contou Leonice.

A mãe de Toni disse que o filho sempre que brigava deixava sua casa e iria ficar em um motel [umas cinco vezes], e que em uma dessas ocasiões o mesmo revelou que queria se separar: “Mãe estou querendo me separar dela. Eu disse: filho então faça isso calado porque ela é perigosa. Eles sempre brigavam, a Ana quebrava tudo dentro de casa”.

Leonice afirmou que Toni era um “excelente” filho e pai e que buscava e levava as filhas na escola, e contou que Ana Claudia “nunca deu carinho para as filhas”, e que inclusive não gosta de ver a filha mais velha pelo fato dela ser “a cara do pai”.

Ela revelou que quando ficou sabendo que Toni Flor levou um tiro já sabia que era Ana Claudia que tinha mandado matar seu filho, mas que sua filha Viviane teria defendida a ex-cunhada na ocasião: “Ela [Ana Claudia] ficou um ano dentro da minha casa, chorando comigo, e eu sabendo que tinha sido ela que mandou matar ele. Não dizia nada porque não tinha como provar. Mas, era meu pressentimento”.

A mãe de Toni declarou que Ana Claudia nunca havia trabalhado antes, mas que meses antes do crime, ela começou ajudar o filho na empresa e que teria verificado que o negócio dava lucro, insinuando que após isso a mesma iniciou planejar o crime de “olho nos bens” de Toni. Após o crime, a acusada não efetuou a partilha de bens, conforme a ex-sogra, e que começou a vender tudo que o empresário havia deixado, tendo inclusive usado dinheiro para viajar de férias para fora de Mato Grosso.

Leonice citou a briga judicial pelos bens de Toni Flor, e que as meninas perderam a casa em que moravam em Cuiabá pelo fato de o imóvel não ter escritura, sendo que o bem ficou com o advogado de Ana Claudia. Atualmente, conforme ela, as meninas estão morando com a mãe de Ana e que estão sendo ajudadas por um empresário “muito rico” da Capital que era amigo de Toni, e que inclusive ele faz compras e pago os estudos das meninas.

A mãe da vítima disse ainda que Ana Claudia contou sobre a intenção de contratar um pistoleiro para matar Igor Espinosa [réu confesso por matar Toni], e que teria ido em uma praça de Cuiabá, junto com a filha mais nova, em busca desta pessoa, e que na ocasião pediu para que ela desistisse da empreitada. 

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