A Justiça de Mato Grosso homologou nessa terça-feira (08.07) um acordo entre o Ministério Público Estadual (MPE) e a ex-servidora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Marisol Castro Sodré, investigada por uso irregular de verba pública entre 2010 e 2014. A decisão foi assinada pela juíza Celia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá.
Marisol era uma das acusadas em uma ação de improbidade administrativa que apurava o uso indevido da verba chamada “suprimento de fundos” do gabinete da presidência da Assembleia.
O caso está relacionado à Operação Metástase, que investigou o desvio de R$ 2 milhões entre 2011 e 2014, originados de verbas da Assembleia Legislativa. No processo, o MPE cobra o ressarcimento total de R$ 4,2 milhões ao erário.
Pelo acordo firmado, Marisol se comprometeu a ressarcir R$ 5 mil aos cofres públicos, pagar uma multa de R$ 10 mil e cumprir suspensão da capacidade eleitoral por três anos - ficando proibida de se candidatar a cargos públicos nesse período.
Com a homologação do acordo, o processo contra Marisol foi encerrado e ela foi retirada da lista de réus. Também foi revogada a indisponibilidade de um veículo vinculado a ela.
Os demais investigados continuam respondendo ao processo. Entre eles, estão o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, e outras 14 pessoas acusadas de participação no esquema.
Leia Também - Associação aciona TJ para barrar cargo sem concurso com salário de R$ 8 mil em Porto dos Gaúchos
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).