O padre Alessandro Campos, conhecido como “padre sertanejo”, vai receber R$ 975 mil por três apresentações nas festas de São João da Bahia. Os shows ocorrem nos dias 10, 14 e 21 de junho, nas cidades de Campo Formoso, Itatim e Barreiras.
Segundo inoformações do portal de notícias Uol, o cachê foi divulgado no Painel de Transparência dos Festejos Juninos nos Municípios do Estado da Bahia. Com isso, Campos se torna o religioso com maior faturamento nas festas juninas do estado. Para efeito de comparação, padre Fábio de Melo, também contratado, receberá R$ 600 mil por dois shows. O maior cachê do evento é de Wesley Safadão, que vai embolsar mais de R$ 3 milhões.
Nascido em Guaratinguetá (SP), em 1982, Alessandro Campos descobriu a vocação ainda na infância. Aos sete anos, simulava missas usando suco de groselha e bolachas. Aos 13, entrou no seminário e, em 2007, foi ordenado padre, após cursar Teologia em Mogi das Cruzes (SP).
Durante os estudos, também serviu no Exército, na Academia das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro. Chegou a ser capelão do Colégio Militar de Brasília e da Arquidiocese Militar até 2011. Foi nesse período que uniu música sertaneja e mensagens religiosas, o que logo o levou à televisão.
Com figurino de rodeio e violão nas mãos, Campos já apresentou programas em emissoras como Rede Vida, TV Aparecida, Gazeta e RedeTV. Nas redes sociais, soma mais de 2 milhões de seguidores.
O padre também é escritor. Entre seus livros estão *Família é tudo igual, só muda de endereço* (2023) e *Quer ser feliz? Ame e perdoe* (2016). Na música, lançou seis discos, sendo o mais recente *Fé na Estrada*, de 2021.
A carreira bem-sucedida, no entanto, não escapou de críticas. Em 2018, foi acusado de ostentação, maus-tratos a funcionários e piadas de mau gosto em programas de TV. À época, ele negou as acusações e disse que “não fez voto de pobreza” e que suas atividades estão dentro das normas da Igreja Católica.
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