A cantora Nana Caymmi, ícone da música brasileira, morreu na quinta-feira (1º.05), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde julho de 2024 na Casa de Saúde São José, tratando uma arritmia cardíaca. A causa da morte foi disfunção de múltiplos órgãos.
Filha do compositor Dorival Caymmi e irmã de Dori e Danilo Caymmi, Nana teve uma carreira marcada por interpretações emocionantes e uma voz inconfundível. Estreou na música ainda adolescente, em dueto com o pai na canção “Acalanto”, e consolidou-se nos anos 1970 com álbuns como Nana Caymmi (1975) e Renascer (1976).
Apesar de não ter alcançado a mesma popularidade de outras cantoras da MPB, como Elis Regina e Gal Costa, Nana construiu uma discografia respeitada, com releituras marcantes e parcerias com grandes nomes, como Tom Jobim, Milton Nascimento e Roberto Carlos.
Sua voz também marcou trilhas sonoras de novelas, como Hilda Furacão (1998) e Suave Veneno (1999), além de uma coletânea especial lançada pela Universal Music, Nana Novelas (2017).
Nana deixa três filhos, duas netas e um legado musical que atravessa gerações. (Com g1).
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