Com 321 agroindústrias em operação, Mato Grosso amplia sua capacidade de transformar a produção agrícola em valor agregado. O avanço industrial abrange desde laticínios, frigoríficos e esmagadoras de grãos até plantas de biodiesel e etanol, consolidando o Estado como uma potência também na agroindustrialização.
Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que o Estado já responde por 21,7% da produção nacional de biodiesel, um salto significativo puxado pela expansão das plantas industriais de soja e caroço de algodão. Além disso, Mato Grosso lidera a produção de etanol de milho no país e tem ampliado a oferta com usinas flex (milho e cana), diversificando a matriz energética e reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.
A cadeia industrial também inclui algodoeiras, esmagadoras de soja, entrepostos de pescados, usinas de etanol e laticínios, com destaque para a instalação de novas plantas nos últimos anos. O crescimento das agroindústrias acompanha o ritmo de expansão da produção agrícola, que gera excedentes cada vez maiores de grãos e fibras para processamento interno.
Entre os setores mais dinâmicos estão:
• Frigoríficos (bovinos, suínos e aves)
• Esmagadoras de soja e caroço de algodão
• Usinas de biodiesel e etanol
• Algodoeiras e fiações
• Laticínios e entrepostos pesqueiros
O avanço do setor representa geração de empregos, aumento na arrecadação estadual e maior autonomia na comercialização de produtos com valor agregado. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura, energia e capacitação de mão de obra para sustentar o crescimento industrial do agronegócio.
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