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Variedades Terça-feira, 10 de Outubro de 2017, 13:39 - A | A

Terça-feira, 10 de Outubro de 2017, 13h:39 - A | A

"SOU NEGRA"

Jovem branca diz ser negra e causa ira e polêmica

O Globo

 

Uma jovem branca, de 17 anos, está causando polêmica nas redes sociais da internet. Victoria Waldrip afirma ser negra. Para isso, ela diz um exame de DNA que mostra 45% de afrodescendência.

No Instagram, Victoria costuma se expressar, verbal e visualmente, "como se fosse uma negra", mas muitos consideram o comportamento pejorativo.

"Não me importa se ela pensa que é negra, mas negros não falam desse jeito", protestou um internauta no Instagram, onde Victoria tem mais de 916 mil seguidores.

"É uma blasfêmia, um racismo moderno. E ela é paga para rebaixar outra cultura", argumentou outro internauta.

Moradora de Atlanta (EUA), que tem extensa comunidade negra, Victoria tem cabelo louro natural, mas recentemente tem sido vista com dreadlocks. Ela publicou um vídeo em que diz ter usado produtos para clarear o cabelo e que já usou chapinha.

O exame de DNA, diz Victoria, foi feito no site "Ancestry.com".

A jovem disse que o dia em que "descobriu ser negra" será comemorado como o seu segundo aniversário.

"Minha vida inteira a minha disse que eu era branca. Nunca acreditei nela, pois sabia que era negra", declarou Victoria, segundo reportagem do "Sun".

Vcitoria agora gosta de ser fotografada exibindo armas e filmada cantando rap e fazendo twerking. Seus trejeitos são considerados exagerados e caricaturais pela comunidade negra.

O caso de Victoria lembra o de Rachel Dolezal, ex-ativista dos direitos humanos, de origem caucasiana, que virou notícia mundo afora após se descrever como uma "transnegra".

"A ideia de raça é uma mentira, então como você pode mentir sobre uma mentira? Não me sentia mentindo para ninguém, era uma representação real do que eu sou e no que acredito", disse ela à BBC.

Até 2015, Rachel, então com 37 anos, trabalhava em uma organização chamada Associação Nacional pelo Avanço das Pessoas de Cor (NAACP) e era conhecida como uma proeminente ativista em favor da igualdade racial e dos direitos dos negros americanos, além de lecionar estudos africanos em uma universidade.

Durante a vida, ela sempre se descreveu como afrodescendente. Mas seus pais biológicos revelaram em uma entrevista a uma televisão local da cidade de Spokane, no Estado de Washington, que ela teria origem alemã e tcheca, com uma pequena parte de traços de nativos americanos. Segundo sua mãe, Ruthanne Dolezal of Troy, a ativista começou a se "disfarçar" quando os pais adotaram quatro crianças negras, na década de 90.

Rachel foi acusada de "apropriação cultural".

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