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Política Quinta-feira, 23 de Novembro de 2023, 16:02 - A | A

Quinta-feira, 23 de Novembro de 2023, 16h:02 - A | A

Câmara de Cuiabá

Vereador não vê surpresa em deixar mandato por retorno de vereadora cassada

O vereador Robinson Cireia (PT) afirmou que já esperava o retorna da vereadora Edna Sampaio à Câmara de Cuiabá

Adriana Assunção/VGN

O vereador Robinson Cireia (PT) comentou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (23.11) sobre o retorno da vereadora Edna Sampaio (PT) à titularidade do cargo na Câmara de Cuiabá. Cireia, que assumiu como suplente após a cassação de Edna em 11 de outubro, afirmou que já esperava essa reviravolta devido ao processo judicial que resultou na anulação da cassação pelo juiz Agamenon Alcântara Moreno Junior, da Terceira Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá.

“Era uma coisa que eu já esperava que acontecesse. Fiz muitas declarações explicando que isso poderia acontecer devido ao processo, como foi feito, então era esperado. Engraçado que fiquei mais abalado na cassação da Edna do que agora. Sou um sindicalista, sou professor, as lutas que encaminhei aqui posso fazer como sindicalista. Não depende da vida pública, dependo do meu concurso. Então, não tenho nenhum sentimento de chateação", declarou o vereador. 

Não tenho nenhum sentimento de chateação

Já sobre sua decisão de demitir a equipe da vereadora Edna, Robinson Cireia afirma ter sido necessária. Ele explica que precisava de uma assessoria ligada a sua história de luta. “Se você ver os projetos que fiz, precisava ter gente minha, precisava mostrar minha história de luta pela Educação, serviço social. Tem que mudar, não tem gente. Se você for olhar, tem cinco ainda na lista, então não foi uma mudança total”, afirma vereador.

Ainda pela manhã, o advogado Julier Sebastião da Silva afirmou que a Câmara Municipal será notificada sobre a decisão, que permitirá o retorno imediado da vereadora. “Sentença de concessão de mandato de mudança é uma ordem vai ser cumprida imediatamente. “A Justiça repôs as coisas no seu devido lugar. A vereadora retorna ao mandato e a Justiça arquiva o processo. Direitos individuais devem ser respeitados, seja ele de quem for, do presidente da República ao cidadão mais humilde do país”, declarou Julier.

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