O vereador de Cuiabá, Diego Guimarães (PP), em entrevista ao oticias No Ar, aconselhou o ex-secretário de Saúde da Capital, Huark Douglas Correia da Costa, preso na Operação Sangria, que pense em seu futuro, coloque a “mão na consciência” e revele o nome do chefe da organização criminosa responsável pelo esquema na Saúde Pública, e quais campanhas o esquema ajudou “bancar” com o dinheiro desviado.
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Huark Douglas foi preso em 18 de dezembro, juntamente com o empresário Luciano Correa Ribeiro, dono da empresa Proclin, suspeito de serem membros da organização criminosa que fraudou documentos e licitações em contratos de prestação de serviços médicos hospitalares por parte das empresas Proclin, Qualycare e a Prox Participações com órgãos públicos, entre eles a Prefeitura de Cuiabá. Eles ainda são acusados de destruírem provas e apagar arquivos de computadores para dificultar as investigações, além de ameaças feitas a testemunhas.
“É hora do Huark qual futuro ele quer para sua vida. Talvez uma delação. Falar o que realmente existe. Abrir a caixa preta que tem na saúde de Cuiabá. Falar quem é o chefe da organização criminosa. Quem mais está ganhando com isso. Quais eram as campanhas que foram alimentadas em 2018 por este esquema. Quem é o cabeça deste esquema”, disse o parlamentar, em forma de conselho ao ex-gestor.
Guimarães afirmou não acreditar que Huark seja o líder do esquema, e que ele foi mais “peça” no esquema criminoso que é alvo de investigação da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). “Investigação essa que começou na CPI da Saúde instaurado pela Câmara Municipal de Cuiabá. Graças ao trabalho da CPI podemos desvendar todo este esquema fraudulento que existia na Saúde Pública e posteriormente, com as investigações da polícia, descobrisse que era efetuado no interior, no Hospital Metropolitano de Várzea Grande. Apresentados todos os dados colhidos na CPI, e a Defaz investigou e deflagrou a Operação Sangria”, relatou o vereador.
Segundo ele, a CPI da Saúde prestou relevantes serviços para Saúde Pública e estancou este esquema que tanto “sangrou” o setor da Saúde e causou mortes de pessoas de inocentes. “Essa CPI não terminou em pizza não. Isso mostra que trabalhando de maneira correta podemos encontrar as irregularidades”, pontuou.
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