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Política Quarta-feira, 28 de Junho de 2017, 11:26 - A | A

Quarta-feira, 28 de Junho de 2017, 11h:26 - A | A

Depoimento

Técnico de contabilidade de VG abriu empresa “fantasma” para emitir notas à FAESPE

Edina Araújo/VG Notícias

VG Notícias

GAECO

O depoimento foi prestado na sede do Gaeco (foto).

O técnico de contabilidade Marcos Antônio de Souza, sócio proprietário da empresa Euro Serviços Contábeis, com sede em Várzea Grande, contou ao Gaeco, que no início de 2015 foi procurado por Jocilene, que se identificou como representante da Fundação de Apoio Ao Ensino Superior – Faespe, solicitando orientação como proceder em relação à forma de contratação de prestadores de serviços e que na ocasião, ele orientou que para "baixar o custo da prestação de serviço" seria melhor a “contratação PJ” e que Jocilene ficou de analisar e retornar.

Após alguns meses, Jocilene retornou ao escritório e solicitou a abertura de uma empresa em seu nome, J. Rodrigues de Assunção, posteriormente, foi procurado por Lázaro Romualdo Gonçalves de Amorim, constituindo a empresa L. R. G DE AMORIM; depois José Carias da Silva Neto, para regularizar uma empresa já constituída em seu nome e denominada JOSÉ CARIAS DA SILVA NETO ME, Hallan Gonçalves de Freitas, constituindo a empresa H G de FREITAS ME; e por último, Luiz Benvenutti Castelo Branco para regularizar uma empresa já constituída em seu nome e denominada LUIZ BENVENUTTI CASTELO BRANCO ME, e que o escritório ficou responsável também por fazer os serviços contábeis dessas empresas, recebendo, em média, R$200,00 a R$250,00 por mês de cada empresa.

Segundo ele, Jocilene procurou o escritório porque tinha um trabalho de montagem de prestação de contas, e perguntou se a empresa Euro Serviços Contábeis poderia realizar, e que naquela ocasião, ele disse que não poderia realizar pela empresa, pois não possuía recursos humano para isso. Ele disse ainda, que Jocilene sugeriu que arrumasse uma empresa para prestar esse tipo de serviço. E de acordo com Marcos, à época estava namorando Franciele Paula Costa, ocasião em que sugeriu a ela que montasse uma empresa em seu nome; ela aceitou o pedido e então constituíram a empresa F P DA COSTA EPP, mas ele (Marcos) ficou como procurador dessa empresa.

Ele contou ainda, que procurou Jocilene em uma ocasião, a fim de informar que havia alguns prestadores de serviço que não estariam ainda regularizados, que ela (Jocilene) solicitou a ele (Marcos) que emitisse em nome das empresas EURO SERVIÇOS CONTÁBEIS e F P DA COSTA EPP, notas fiscais com valores superfaturados, cerca de duas vezes mais; e que Jocilene teria dito para que pela emissão dos valores a mais, ficaria responsável em efetuar a compensação do pagamento dos impostos, porém, não se recorda da quantidade de notas fiscais emitidas dessa forma em nome das empresas. Ele relatou ainda, que o dinheiro caia na conta da empresa do interrogando e da FP DA COSTA EPP, sacava na boca do caixa o valor total ou às vezes apenas o que deveria devolver e em seguida, entregava à JOCILENE em mãos. Ele disse que os “tais valores” eram vinculados a convênios da FAESP, mas não sabe com qual ente público.

Ao final do depoimento o técnico em contabilidade se comprometeu em cinco dias apresentar documentos que comprovem suas declarações.

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