O vereador Pery Taborelli (PV) – popular coronel Taborelli, utilizou a tribuna na sessão da Câmara desta quarta-feira (26.02), para se referir ao aumento de violência que impera no segundo maior município de Mato Grosso - Várzea Grande.
Taborelli estabeleceu uma comparação do índice de violência em Várzea Grande com a capital Maceió – em Alagoas. Ele enfatizou que se nada for feito, o município poderá entrar em situação de calamidade pública.
“Diariamente a mídia mostra violentos assassinatos em Várzea Grande. Os óbitos chegam a 17 ao mês - número este considerado alarmante para as instituições de segurança nacional. Mais um pouco assemelharemos a capital de Alagoas - Maceió, cidade mais violenta do país e quinta no ranking mundial. Será que isto tem solução?”, questionou o parlamentar.
O parlamentar alertou que a violência deve ser trabalhada com políticas públicas e com a união de todas as esferas governamentais – federal, estadual e municipal. “Todos devem unir para trabalhar a segurança como um todo. Violência e crime não estão ligados somente com a segurança pública. Precisamos de escolas com boas estruturas, ruas iluminadas, pontos de entretenimento aos jovens, projetos esportivos – ou seja – políticas que irá tirar o jovem da margem do crime”.
Pery Taborelli também comentou sobre ameaça de morte que recebeu por meio de um perfil em uma página do facebook de um conselheiro da área educacional - e que veio a tona durante esta semana – e se espalhou rapidamente em grupo de Watzap e ele (Taborelli) tomou conhecimento.
“Quando me contaram o que este cidadão fez, eu não acreditei. Pensei que fosse um desses vírus de computador ou algo do gênero. Como um cidadão que é conselheiro de uma instituição de Educação diz que vai matar alguém explicitando o requinte de crueldade. E ainda vindo de uma pessoa que tem a função de ser orientador de pais. Agora veja vocês, tenho 30 anos de exercício militar, ocupo um cargo público de vereador na segunda maior cidade do Estado. Se eu sofri uma ameaça desta, imagina o que o cidadão que não tem vez e voz sofre diariamente em nossa cidade?”, finalizou o pevista pedindo providências às autoridades competentes para que invistam em políticas públicas para amenizar a violência no Estado, especialmente em Várzea Grande, onde o índice é alarmante.
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