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Política Terça-feira, 29 de Outubro de 2024, 11:04 - A | A

Terça-feira, 29 de Outubro de 2024, 11h:04 - A | A

sabatina na câmara

Secretário diz que "não tem o que fazer" na Saúde de Cuiabá se Governo não concluir hospitais

Deiver Teixeira foi ouvido na Câmara de Cuiabá por conta de atrasos no mutirão de cirurgias

Lázaro Thor/VGN

Sabatinado nesta terça-feira (29.10) para comentar sobre atrasos no mutirão de cirurgias em Cuiabá, o atual secretário de Saúde, Deiver Teixeira, afirmou que não há solução para a saúde de Cuiabá enquanto não forem concluídos os hospitais que estão sendos contruídos pelo Governo do Estado no interior.

"As nossas UPAs estão em pleno atendimento, nós temos em média atendimento de 40 a 45 mil pessoas por mês em cada UPA, mas realmente a falta de conseguir vagas para esses pacientes, principalmente em UTI, faz com que as UPAs fiquem lotadas, mas digo: não tem prefeito nenhum no mundo que vai resolver Cuiabá na Saúde enquanto não tiver novos hospitais, não tem o que fazer", declarou Deiver.

Teixeira também desejou sorte ao novo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), e reforçou que mesmo com a nova gestão a prefeitura não poderá fazer muita coisa se os hospitais no interior não forem concluídos.

"Daqui dois meses vem o novo prefeito, a gente deseja muito boa sorte para ele, que ele faça uma gestão esplendorosa, mas na Saúde se não tiver novos hospitais não tem como resolver", afirmou Deiver. "Eu digo isso de forma muito clara, respeitosa, entendendo a participação de todos os entes, mas enquanto o Governo do Estado não terminar os hospitais que estão sendo construídos há quase sete anos não tem o que fazer", afirmou o secretário.

Deiver defende que os novos leitos no interior devem existir para desafogar as unidades de saúde em Cuiabá, e com isso, ter vagas suficientes para os pacientes do interior.

O Governo do Estado está construindo novos Hospitais Regionais em Tangará da Serra, Alta Floresta, Juína e do Araguaia, em Confresa. A previsão, segundo o Governo, é que as unidades sejam entregues em 2025.

Leia mais: Abilio pede revogação do empréstimo de R$ 139 milhões

 

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