O PSD do vice-governador do Estado, Carlos Fávaro decidiu, na noite dessa quarta-feira (21.03), “desembarcar” do governo Pedro Taques (PSDB), e liberar seus correligionários a buscar espaço em outros grupos, inclusive com a oposição. Com a decisão de ontem, o PSD orientou que os cargos ocupados por socialdemocratas no governo, sejam entregues a partir desta quinta-feira (22.03).
O vice-governador aproveitou o discurso para alfinetar o governador Pedro Taques – afirmando que no PSD não tem ‘cacique’ - que a decisão é conjunta: “Não tem dono no partido, não tem mandachuva que decide sozinho, que convida membros de todos cantos do Estado só para comunicar o que foi decidido, por isso foi uma reunião de cinco horas. Tem muita base, precisamos fazer isso, é claro que um líder precisa decidir e eu tenho já o respaldo de toda executiva do partido para decidir e construirmos juntos um partido, sem autoritarismo sem imposição a ninguém”, destacou.
Fávaro criticou o autoritarismo, afirmou que o partido tem liderança – mas deixou livre para os descontentes, a exemplo do deputado Gilmar Fabris que defende a permanência no grupo de Taques, sair. “Mas também para conseguir essa condição de não ser cacique, não ser mandachuva e não deixar ninguém insatisfeito dentro do partido, nós tivemos essa reunião antes do dia sete. Eu vou trabalhar muito para não perder a unidade, mas se tiver alguém muito insatisfeito não pode deixar ele dentro do partido, e deixar ele preso dentro do que não é satisfeito”, afirmou.
Para finalizar, o vice-governador destacou que os projetos são para os próximos quatro anos, a partir de 2019, ou seja, que os deputados estaduais do PSD, que fazem parte da base, devem continuar apoiando os projetos do governo.
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