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Política Terça-feira, 26 de Setembro de 2023, 10:08 - A | A

Terça-feira, 26 de Setembro de 2023, 10h:08 - A | A

justificativa

Presidente do DAE atribui problema de água em VG ao aumento da população

O Presidente do DAE argumenta que os caos da falta de água no município, é por conta do crescimento de Várzea Grande

Adriana Assunção e Gislaine Morais/VGN

O presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Carlos Alberto Simões de Arruda, compareceu à Câmara de Várzea Grande para prestar esclarecimentos, em resposta ao requerimento do vereador Bruno Rios (PSB).

Veja protesto por falta de água  - Contra falta de água, moradores manifestam em frente à Câmara de Várzea Grande

Carlos Alberto informou que, atualmente, a produção de água é de 700 litros por segundo, com uma perda estimada em cerca de 70 litros. Em sua explanação ao vereador Sargento Galibert (União), ele argumentou que a escassez de água no município pode ser atribuída ao rápido crescimento da cidade.

"Várzea Grande experimentou um significativo aumento populacional. Apenas durante o mandato do prefeito Kalil, a cidade viu sua população crescer em torno de 7 a 8 mil habitantes. Isso significa que a demanda por água está em constante expansão. No entanto, há uma solução em andamento. O prefeito Kalil está investindo na Estação de Tratamento de Água (ETA) Barra do Pari e na ETA Imigrantes para resolver esse problema de forma definitiva e eliminar essa preocupação", afirmou o presidente do DAE.

Leia também: Presidente do DAE irá explicar sobre distribuição de água em Várzea Grande

VEJA ALGUNS QUESTIONAMENTOS

Pergunta do vereador Bruno Rios - O senhor é favorável a privatização do DAE?

R - Particularmente não

Pergunta: Acredita que o DAE precisa passar por uma reforma administrativa?

R- Com certeza. Temos, sim, que fazer uma Reforma e tem que ser uma Reforma profunda e ajustada com o técnico e não com pessoas que não fazem parte da parte técnica do abastecimento. Precisamos ter a certeza do que a gente precisa, e isso tem que estar presente dentro dessa Reforma, desse ajuste que tem que ser feito se essa Casa de Leis e o prefeito entender que assim deve ser feito

Pergunta do vereador Professor Vitamina (Republicanos): O que é feito para combater esse desperdício?

R - Muito do que estamos fazendo não vem a público. É bem verdade, que o que estamos fazendo fica aquém do que seria necessário, precisamos hoje, em torno de R$ 80 milhões para poder fazer a padronização da cidade de Várzea Grande

Pergunta: Qual o tamanho da inadimplência com o DAE hoje? E o que tem sido feito para recuperar isso?

R - Recebemos uma conta de R$ 138 milhões, esse foi o número que nos foi apresentado, hoje esse número chega em torno de R$ 160, por que isso? Porque a maioria das pessoas continua não pagando e estamos fazendo uma série de ajustes por determinação do Ministério Público por conta do Tribunal de Contas para fazer uma inscrição dos devedores em uma dívida ativa. Aproximadamente 2 mil consumidores que fizeram a declaração, ou que fazem um contrato de confissão de dívida e não pagam estes estão sendo negativados imediatamente.

Pergunta: O vereador Sargento Galibert (União) questiona sobre o caos nos últimos dias apesar da promessa feita com a inauguraram a ETA Cristo Rei, que prometia desafogar a ETA do Urubu e a da Júlio Campos, mas nestes dias de caos não vimos isso? Porque mesmo com a inauguração alguns bairros seguem com deficiência de água

R - Estamos favando sobre dois sistemas distintos, o sistema 1 que é da Ulisses Pompeu, que ele se tornou o sistema 1 e o 3, que é o Cristo Rei, o Cristo Rei, nós não temos problema de água não. E a água que era abastecida e dividida com o Cristo rei, hoje fica aqui no centro, o pessoal do Ipase todinha é abastecida de uma forma mais constante. Essa produção fez com que aliviasse essa intermitência e diminuísse esse prazo de abastecimento.

R - Essa parte 2 – Júlio Campos – que abastece desde o Chapéu do Sol até o São Benedito, Colinas Verdejantes, São Simão - está realmente prejudicado, parte do Mapim é abastecido pela ETA Ulisses Pompeu. Temos uma adutora que sai do morro do Urubu e vai até a DNR e desce para abastecer o Mapim. Estamos com uma vazão de 360 litros por segundo, é muito pouco para atender toda região. Abastecer toda região é humanamente impossível, temos que fazer milagre, não é questão de fazer manobra, não é isso, é tempo de abastecimento e volume de água produzida.  

 

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