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Política Segunda-feira, 23 de Setembro de 2019, 17:35 - A | A

Segunda-feira, 23 de Setembro de 2019, 17h:35 - A | A

na CPI

Presidente da Amaggi nega sonegação de impostos e diz que operações em ‘paraísos fiscais’ são legais

Lucione Nazareth/VG Notícias

VG Notícias

Judynei Carvalho na CPI

Presidente do Grupo Amaggi, Judynei Carvalho, em depoimento à CPI da Renúncia Fiscal

O presidente do Grupo Amaggi, Judynei Carvalho, afirmou nesta segunda-feira (23.09) que a companhia sempre recolheu imposto do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), e que todas as operações realizadas por empresas do grupo instaladas em “paraísos fiscais” são legais.

As declarações foram concedidas aos jornalistas ao final do depoimento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga suspeita de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso.

O deputado estadual, Lúdio Cabral (PT), foi quem levantou suspeita do não recolhimento de impostos ao Fethab pelas empresas que compõem o Grupo Amaggi. Judynei Carvalho rebateu a suspeita: “Amaggi vem pagando o imposto desde a criação do Fethab em 2000. Temos documentos que comprova tudo”.

Sobre a declaração do deputado, o empresário disse desconhecer o que levou ele a fazer a denúncia, e que o Grupo Amaggi sempre separou a companhia das questões políticas, mas mesmo assim, pessoas confundem a empresa dando viés político ao relacionar o ex-governador Blairo Maggi.

“Eu não sei o que motivo que fez ele denunciar. Talvez uma informação errada. A Amaggi é uma empresa 100% profissionalizada e não tem membros da família tocando a companhia. A companhia sempre separou a questão político e eu estou surpreso com as declarações que foram veiculados. Mas, acho que trouxemos luz para o que estava obscuro”, disse Judynei.

Ele ainda relatou que empresas do Grupo Amaggi realizam, assim como outras, operações em “paraísos fiscais”, mas que elas são todas legais, documentadas e acompanhadas por órgãos de controle. “Todas as operações da empresa estão devidamente registradas nos livros. Essas empresas que possivelmente possa fazer isso que foi denunciado não tem o registro nos livros, e se ela for fiscalizada vai ter problemas. Não é nosso caso. Nós fazemos operação totalmente legal, dentro da legislação. Não temos nada que nos preocupe neste sentido”, finalizou.

Amaggi - Carvalho destacou que a Amaggi é uma empresa genuinamente mato-grossense e que nos últimos anos investiu cerca de 4,7 bilhões de reais em Mato Grosso, possuindo uma folha de pagamento que gira em torno de 25 milhões de reais anuais somente aqui.

“Temos 6.500 funcionários que trabalham diretamente para a empresa que tem sede de operações na Argentina, Paraguai, Noruega, Holanda, Suíça e na China. Surgiu uma informação de que a Amaggi não pagou Fethab. Isso é incorreto, porque nos últimos cinco anos a empresa pagou o equivalente a 358 milhões de reais”, argumentou Judiney Carvalho.

Segundo o presidente da Amaggi, somente em 2019, foram pagos até o momento R$ 135 milhões, em 2018 foram R$ 104 milhões, 2017 o valor foi de R$ 87 milhões pelo Fethab. Em 2016, o pagamento foi de R$ 35 milhões. De 2008 para cá, o grupo pagou o equivalente a mais de meio bilhão de Fethab”, revelou.

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