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Política Sexta-feira, 21 de Junho de 2013, 11:54 - A | A

Sexta-feira, 21 de Junho de 2013, 11h:54 - A | A

Contra as Drogas

Políticas de prevenção às drogas em Várzea Grande foi o tema de audiência pública realizada pelo vereador Fábio Saad (PTC) em VG

Políticas de prevenção às drogas em Várzea Grande foi o tema de audiência pública realizada pelo vereador Fábio Saad (PTC) em VG

da Assessoria

Em consonância com a semana nacional de combate às drogas no país, o vereador de Várzea Grande, Fábio Saad (PTC) convocou a população e autoridades municipais e estaduais nesta quinta-feira (21.06) para discutir em audiência pública sobre novas políticas antidrogas a serem implantadas no município.

Segundo Saad, a implantação do Conselho Municipal de Antidrogas é o primeiro passo que Várzea Grande precisa tomar para impedir que jovens e adolescentes não sejam vítimas deste mal que assola milhares de famílias.

“É importante prever a necessidade da prevenção junto à família e comunidade, e principalmente poder contar com a ajuda do poder público. Sabemos que este trabalho será lento e difícil, mas não impossível”, disse o parlamentar.

O presidente da Associação Mato-grossense de Prevenção, Assistência e Reabilitação dos Usuários de Drogas (Amparu), Gilson Alcídes Banegas, foi um dos palestrantes do debate e parabenizou o vereador Fábio Saad pela iniciativa do debate que certamente irá contribuir para a ativação do Conselho Antidrogas no município.

“Podemos realizar muitos projetos e ações para ajudar as famílias e os usuários, mas para isso temos que estar em consonância com o governo federal. Isso só será possível com o funcionamento efetivo do Conselho, para que possamos receber ajuda dos órgãos federados”, disse.

O secretário adjunto de Justiça e Direitos Humanos do Estado de Mato Grosso, Nestor Fidelis, esteve presente no debate e relatou que em recente pesquisa realizada com as famílias brasileiras - as drogas é a questão que mais preocupa a sociedade.

Outro dado importante, é que 75% dos jovens já tiveram contato com as drogas, sejam elas ilegais ou as liberadas de consumo, como cigarro ou bebida alcoólica.

Fidelis destacou a importância do Conselho na campanha de combate as drogas - e enfatizou que dependência química é uma pandemia social.

O secretário declarou também, que 80% dos investimentos públicos antidrogas é direcionado ao tratamento dos dependentes químicos e que apenas 20% são destinados para a prevenção. “Estes investimentos estão errados, temos que reverter estes números”, afirmou.

A participante Marluce Das Dores Silva, 50 anos, moradora de Várzea Grande, disse que sentiu na pele os problemas causados pela droga.

“Meu filho entrou no mundo das drogas aos 16 anos, mas só fui descobrir quando o vício já havia tomado conta dele. Nossa vida em casa se tornou um inferno. Ele ficou agressivo, mesmo quando fazíamos de tudo para ajudá-lo. Busquei auxílio por várias vezes nos setores públicos, mas nunca consegui interná-lo. Perdi-o aos 19 anos de idade por comprar drogas e não pagar, por isso sempre estou nestes debates para ajudar mães e familiares nesta luta que afeta não só o usuário, mas todos que convivem com o dependente químico”, relatou Marluce.

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