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Política Segunda-feira, 27 de Junho de 2016, 10:49 - A | A

Segunda-feira, 27 de Junho de 2016, 10h:49 - A | A

Sem populismo

Pedro Taques pede “fim à greve”

O governador voltou a afirmar que o Estado não tem condição de pagar o RGA em sua totalidade

Rojane Marta, Geraldo Araújo & Lucione Nazareth/VG

O governador Pedro Taques (PSDB), pediu nesta segunda-feira (27.06), para que os servidores encerrem a greve, já declarada ilegal pelo Poder Judiciário, e disse que não tomará decisões populistas, pensando nas próximas eleições.

Taques esteve reunido nesta manhã com representantes de vários segmentos e de federações, segundo ele, 80% dos empregadores de Mato Grosso, discutindo a crise que o país enfrenta e também tratou sobre o Reajuste Geral Anual (RGA), reivindicado pelos servidores (11.28%).

O governador voltou a afirmar que o Estado não tem condição de pagar o RGA em sua totalidade. “Se o Estado pagar 11,28%, nós atrasaremos os salários, porque nós não teremos dinheiro para pagar os salários, isso não é bom, a sociedade precisa entender exatamente isso, nós não estamos aqui em contraposição aos servidores públicos quero dizer expressamente, temos 100 mil servidores públicos, pessoas decentes, sérias, que trabalham, mas infelizmente, neste momento não podemos pagar o RGA, assim como 25 Estados da Federação” destacou.

Conforme o governador, a única proposta que não trará tanto impacto nas contas do governo, quanto a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é a apresentada ao Legislativo Estadual. “Parem a greve, o momento não é de greve, o momento é de conciliação, nós estamos podendo pagar o que efetivamente foi apresentado à Assembleia Legislativa, este é o pedido que nós fazemos, todos do setor que aqui vieram, todos os Sindicatos, entenderam que nós não poderíamos dar nenhum por cento e nós estamos dando 6% - a dois, dois, dois, e o restante no momento que Mato Grosso se enquadrar em 49% da LRF, aliás, é o que o Tribunal de Contas do Estado assim determinou” declarou.

O Tucano disse ainda, que suas decisões são tomadas pensando nas próximas gerações. “Nós não decidiremos de forma populista, pensando nas próximas eleições. Nós temos que pensar nas próximas gerações de mato-grossenses, em Responsabilidade Fiscal, ganhar e gastar efetivamente o que se arrecada, este é o nosso objetivo. Para que possamos colocar as contas do Estado em dia, estamos renegociando a dívida, estamos repactuando com os poderes, estamos conversando com os servidores, até alguns segmentos do comércio querem pagar mais impostos em razão da crise, para que Mato Grosso não possa parar”.

Ao finalizar, Pedro Taques falou que neste momento, Mato Grosso precisa que se tome decisões firmes e sem populismo, e que irá cumprir os limites constitucionais e o que diz a LRF, gastar o que se arrecada. “As negociações estão sempre abertas, agora o Poder Judiciário decidiu que as greves são ilegais, que deve cortar ponto, o Poder Judiciário já decidiu isso, o TCE já decidiu que eu não posso pagar mais do que foi oferecido, portanto, decisão fácil as pessoas falam sim, mas no momento de crise, como nós estamos vivendo, precisamos de decisões de coragem, sem populismo, com firmeza, nós precisamos neste momento de decisões que sejam firmes sob pena de comprometermos o futuro próximo do nosso Estado. Esta crise é de todos, a maior crise econômica que o Brasil já passou e vem passando, mas sabemos que os mato-grossenses são fortes e nós iremos superar esta crise. O Estado só pode gastar o que efetivamente arrecada, e é isso que nós buscamos” pontuou.

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