O promotor de Justiça da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, Deosdete Cruz Júnior instaurou inquérito civil para investigar o ex-presidente da Câmara de Várzea Grande, Waldir Bento (PMDB), referente a contribuições previdenciárias e o imposto de renda dos servidores, não repassados aos Ministérios da Previdência Social e da Fazenda.
Com base no Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto pela Casa de Leis e encaminhado ao MP, o órgão investigará os descontos do INSS e imposto de renda dos servidores da Casa realizados por Bento no valor de R$ 977.114,50 mil, e não repassados aos órgãos competentes.
Parcelamento - Em dezembro de 2015, os vereadores aprovaram em sessão extraordinária, parcelamento da dívida deixada pelo ex-presidente.
De acordo com a lei, a Prefeitura Municipal parcelou a dívida em 120 parcelas sucessíveis, a primeira com vencimento em 20 de janeiro de 2016 e a última em 20 de janeiro de 2026 – ou seja, o Legislativo vai demorar 10 anos para quitar o débito contraído por Waldir Bento.
No entanto, ainda é uma incógnita como que será feita a cobrança de juros e multas. O Legislativo havia proposto para que os juros, correção monetária e multas deveriam ser cobrados do ex-gestor, porém, a prefeita vetou o pedido e aprovou apenas o parcelamento da dívida, e passou a prerrogativa para a Câmara Municipal, ou seja, a Casa terá que cobrar diretamente de Waldir.
Vale lembrar que o PAD foi instaurado em abril de 2015, pelo atual presidente, Jânio Calistro.
Outro lado - A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o vereador, mas ele não atendeu as ligações e não retornou até o momento.
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