O petista Lúdio Cabral disse em entrevista ao VG Notícias, nessa sexta-feira (28.03), que seu nome ainda não está confirmado como candidato ao governo de Mato Grosso – apesar de não ter o juiz federal, Julier Sebastião, como concorrente no partido.
“Está tudo indefinido ainda, apesar da não vinda do Julier. O PT tem um calendário em curso sobre os rumos das eleições deste ano e temos que seguir com ele. As decisões sobre as eleições devem começar somente depois de julho - e nesse período que os nomes serão conhecidos”, declarou o ex-vereador de Cuiabá, Lúdio Cabral.
De acordo com ele, os diálogos internos do PT estão avançando para chegar a um consenso do nome que deve representar a sigla nos debates com a base governista (PMDB, PT, PR, PSD, Pros, PCdoB, PRB e PSC). Porém, Cabral garantiu que desde o início dos diálogos tinha um entendimento no PT que haveria apenas dois nomes da legenda que poderiam eventualmente disputar o Palácio Paiaguás nas eleições de outubro, o dele (Lúdio) e de Julier.
“Já tinha esse entendimento antes, agora é esperar para que isso se concretize e possamos ser o nome do partido”, diz Lúdio.
Obras da Copa Mundo – Segundo Lúdio Cabral, os possíveis candidatos ao governo do Estado, da oposição, a exemplo do senador Pedro Taques (PDT), devem usar como principal bandeira eleitoral “os atrasos das obras da Copa do Mundo”.
“Eles vão usar isso para atacar o governo e vencer o pleito. Poderá ser a grande bandeira deles nestas eleições”, disse o petista. Mas de acordo com ele, a tática não deve surtir efeito, já que segundo Lúdio, as obras estão avançando e tudo deve ficar pronto dentro do prazo.
“Estas pessoas estão torcendo contra. Temos que torcer a favor. Em minha opinião, as obras estão em andamento e será concluído tudo a tempo do mundial. Será um legado positivo para Cuiabá e Várzea Grande, apesar dos transtornos”, garantiu Lúdio.
O petista disse ainda, que o atraso das obras não é culpa do governo do Estado e “sim” do país que não estava preparado para receber tanto investimento. “Mas de 50 obras ocorrendo em Mato Grosso ao mesmo tempo, isso geram transtornos e atrasos em algumas obras. Mas isso é um problema do país e do Estado. O país não estava preparado para receber esse volume de investimento que o governo federal está fazendo”, finalizou.
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