O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) foi cobrado durante encontro com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em Várzea Grande, sobre o andamento das obras do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) paralisada desde 2014. Na ocasião, Mendes lembrou que pediu desculpas por não apresentar solução para o modal como prometido - e justificou que as trocas do secretário nacional de Mobilidade Urbana, no ano passado, prejudicou o diálogo, bem como, alguns problemas internos no Governo, na contratação de atualização de um novo estudo de origem e destino.
“Em função da pandemia não tivemos reuniões que precisariam ter sido feitas, mas não ficou parada nesse período, o Governo tocou uma série de ações, eu já tenho tido conversas com o ministro sobre isso, e nós vamos agora voltar para que nas próximas semanas, nos próximos meses, nós tenhamos todos os elementos, técnicos financeiros, para que possamos tomar uma decisão que preserve o interesse público”, disse o governador, na sexta-feira (28.08) após cerimônia no Residencial Santa Bárbara.
Quando tiver uma decisão, Mendes disse que terá todas as justificativas: “Vamos decidir pela proposta A ou pela proposta B, alternativa A ou alternativa B, porque dela? quanto custaria cada uma? qual impacto disso. Porque eu nunca fiz nenhum anúncio, pedi desculpa por não ter conseguido terminar isso no primeiro ano, porque a gente tinha essa intenção”, explicou.
Mendes disse que segue dialogando, ao avaliar sua última conversa com o ministro como positiva, por considerá-lo objetivo e técnico: “Nós estamos dialogando com o Governo Federal, eles fazem parte do problema e farão parte da solução. Não tem nada descartado e nada confirmado, os estudos estão em andamento e o mais breve possível nós tomaremos essa decisão”, encerrou.
A retomada das obras também foi cobrada pelo senador Wellington Fagundes (PL), que ao defender a conclusão do VLT argumentou que se não forem concluídas, o Governo de Mato Grosso será obrigado a devolver os recursos aplicados.
“Tem que concluir essa obra importante, tem dinheiro na conta do Estado, é uma obra que está inacabada, se o Estado não concluir vai ter que devolver dinheiro para Brasília. Então, nós estamos trabalhando muito nisso e com certeza deverá ser um dia decisivo, Já falamos com o ministro Rogério Marinho e com o presidente Jair Bolsonaro, que Cuiabá e Várzea Grande precisam resolver essa cicatriz, o bom senso é a conclusão”, disse o parlamentar.
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