O ex-secretário de Estado de Fazenda, Marcel de Cursi afirmou em depoimento nesta quarta-feira (31.08) à juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que é inocente e que não participou de nenhuma organização criminosa voltado a lesar os cofres públicos durante a gestão Silval Barbosa (PMDB).
“Eu fiquei um ano preso, e esperei 350 dias para demonstrar de alguma forma que não integro essa organização criminosa. Sou vítima. Não participei de nada que estão me acusando”, disse o ex-secretário negando participação na suposta organização investiga pela Operação Sodoma.
Ele afirmou que não participou da compra do terreno por parte de César Zilio - no valor de R$ 13 milhões em área nobre de Cuiabá-, pago com dinheiro de propina cobrado de empresários de Mato Grosso, e nem muito menos de fraudes em processos licitatórios para beneficiar empresas no governo do Estado.
“Vejo com estarrecimento as declarações dos senhores Pedro Nadaf, Pedro Elias e César Zílio”, declarou.
Marcel afirmou que nunca pediu propina ao empresário Willians Mischur, proprietário da Consignum, e que muito menos o conhece.
O ex-secretário revelou que sofreu um atentado dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde segundo ele, um motoqueiro teria efetuado disparos contra ele. Cursi disse que a motivação seria para pressioná-lo a colaborar com o Ministério Público.
O depoimento do ex-gestor segue no Fórum de Cuiabá.
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