A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, revogou nesta segunda-feira (10.07) a prisão domiciliar do empresário Alan Malouf. Ele estava preso em regime domiciliar desde dezembro do ano passado. A defesa do empresário considera justa e oportuna à revogação da prisão em que o empresário estava submetido.
O empresário foi preso na segunda fase da Operação Rêmora, denominada “Grão Vizir”, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate do Crime Organizado).
Malouf foi acusado na operação, de ter recebido R$ 10 milhões de propina por parte de empresários que mantinham esquema na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para garantirem contratos em obras de reforma e construção de Escolas em Mato Grosso, na gestão do então secretário de Estado, Permínio Pinto.
O empresário foi citado na delação do empreiteiro Giovani Guizardi, dono da Dínamo Construtora, que relatou que Malouf teria investido R$ 10 milhões na campanha eleitoral do governador Pedro Taques (PSDB) e que teria recebido dinheiro da organização criminosa como pagamento por seu "investimento".
Por conta da denúncia, o empresário foi preso em 10 de dezembro e solto no dia 24. Ele ofereceu um imóvel como fiança e teve a prisão preventiva convertida em domiciliar. Veja nota da defesa do empresário na íntegra.
NOTA À IMPRENSA
A defesa de Alan Malouf informa que a juíza da 7a Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, determinou nesta segunda-feira (10), a revogação da prisão domiciliar em que o empresário estava submetido.
A decisão é considerada justa e oportuna, uma vez que foi demonstrada pela defesa que os requisitos estabelecidos no pedido de prisão já não estavam mais presentes. O empresário continuará colaborando com a Justiça, com a confiança na apreciação imparcial dos órgãos responsáveis.
Hundel Rolim
Advogado de defesa
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